HEPATITE FULMINANTE

TRÁGICO! Mesmo sem problemas de saúde, mulher morre após tomar chá emagrecedor de 50 ervas

TRÁGICO! Mesmo sem problemas de saúde, mulher morre após tomar chá emagrecedor de 50 ervas

A enfermeira Mara Abreu tomou um chá emagrecedor de 50 ervas e acabou não resistindo ao transplante de fígado, rejeitou o órgão e faleceu. O velório da paciente aconteceu nesta sexta, (4), em São Paulo.

O caso de Mara ganhou notoriedade após a cirurgiã Liliana Ducatti Lopes contar sobre a situação da paciente nessa quinta, (3), no Instagram. A enfermeira tomou o medicamento e teve hepatite fulminante, necessitando de um transplante de fígado urgente.

Márcia Cristina Oliveira, prima de Mara, contou que ela conseguiu o fígado para o procedimento, mas o organismo rejeitou o órgão. Enquanto esperava por um novo doador, a enfermeira não resistiu.

A médica contou que a paciente era saudável e não fazia uso de remédios. Ao investigar a causa, a cirurgiã do aparelho digestivo foi informada pela família da paciente que ela tinha o hábito de consumir o chá.

“Quando olhamos o rótulo dessa medicação já podemos identificar diversas ervas conhecidas por serem hepatotóxicas, por fazerem mal ao fígado. Dentre elas, a mais comum e mais conhecida é o chá verde. É muito bem descrito na literatura, há vários relatos e papers que mostram casos de hepatite fulminante causada por uso de chá verde”, disse Ducatti no Instagram.

Riscos relacionados a chás e medicamentos
Casos como o da paciente – de pessoas saudáveis que desenvolvem falência aguda do fígado gravíssima, com recomendação de transplante urgente – já foram descritos na literatura médica.

“Sempre que nós recebemos esse paciente, a primeira coisa que a gente faz é investigar a causa. Na grande maioria das vezes é medicamentosa. Alguns medicamentos, como anabolizantes e outras medicações usadas, por exemplo Roacutan. Mas normalmente se faz uso desses medicamentos com acompanhamento médico e exame de sangue para ver como está a saúde do fígado”, explicou a médica no vídeo.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Metrópoles