investigação

Suspeitos de corrupção, policiais rodoviários lucraram R$ 1,6 milhão

Nesta terça-feira (18/10), a Polícia Federal (PF), com apoio da Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF), cumpre três mandados de busca e apreensão com foco no combate à corrupção em rodovias federais. A operação recebeu o nome de “Figurinha Carimbada”.

Nesta terça-feira (18/10), a Polícia Federal (PF), com apoio da Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF), cumpre três mandados de busca e apreensão com foco no combate à corrupção em rodovias federais. A operação recebeu o nome de “Figurinha Carimbada”.

Durantes as investigações, a PF obteve provas de que dois policiais rodoviários federais teriam fiscalizado obras às margens de rodovias federais na região de Guarulhos (SP) e recebido vantagens indevidas por meio da contratação de empresa pertencente a eles, mas registradas em nome das respectivas companheiras.

Os pagamentos foram interrompidos pouco tempo depois da transferência dos dois policiais outro setor.

A apuração sobre os desvios de condutas dos servidores começou em 2018, na Corregedoria da PRF, que comunicou os fatos à PF.

As apurações revelaram que a empresa dos investigados recebeu mais de R$ 1,6 milhão de três outras, que promoveram obras nas rodovias Presidente Dutra e Hélio Smidt.

Além dos mandados de busca e apreensão, a Justiça Federal em Guarulhos atendeu a pedido formulado pela Polícia Federal de afastamento dos investigados dos respectivos cargos.

A corporação requereu, ainda, o recolhimento das armas de fogo dos policiais, a proibição de acesso deles às dependências da PRF, a apreensão de cinco veículos, além do bloqueio de ativos financeiros até o limite do total recebido pela empresa dos investigados.

Reincidentes

A operação recebeu o nome de Figurinha Carimbada porque um dos investigados havia sido condenado por corrupção. No entanto, a aplicação da pena dependia do trânsito em julgado do processo.

A dupla de policiais pode ser processada e julgada pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, cujas penas mínimas somadas começam em 15 anos de prisão.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba