ENEM 2020

“Se é seguro ir no restaurante da cidade, é seguro fazer o Enem”, diz presidente do Inep

"O Enem tem um rigor muito grande. Se o aluno tirar a máscara, que não for para se alimentar ou tomar água, ele está eliminado e será retirado da escola. Essa tranquilidade que quero dar aos jovens: nós cuidamos do planejamento e da preparação para garantir uma prova segura", disse Lopes.

 

Alexandre Lopes, presidente do Inep, defendeu hoje a realização do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em meio à pandemia do novo coronavírus. Ele afirmou que é seguro que os alunos se desloquem para o Enem.

“Se você for nas cidades, shoppings, bares e restaurantes estão abertos. As autoridades dizem que se você seguir o protocolo de segurança pode ir. Se há o entendimento que para certas atividades cumprindo protocolos você tem segurança, a gente entende que com os nossos protocolos é seguro fazer a prova do Enem”, afirmou Lopes.

Segundo ele, o Inep tem capacidade para garantir a segurança dentro das salas de aula. “São 14 mil escolas, 200 mil salas de aula, mais de 1700 municípios. Não são 5,6 milhões de pessoas fazendo provas no mesmo lugar. É uma pulverização no Brasil inteiro”, disse. “O Enem tem um rigor muito grande. Se o aluno tirar a máscara, que não for para se alimentar ou tomar água, ele está eliminado e será retirado da escola. Essa tranquilidade que quero dar aos jovens: nós cuidamos do planejamento e da preparação para garantir uma prova segura”.

Lopes ainda afirmou que o Inep procurou especialistas para desenhar o planejamento deste ano. “Conversamos com entidades como a Fiocruz, houve um processo com a equipe técnica do Inep para construir um protocolo de segurança de aplicação”, garantiu. “Se não for possível distribuir os alunos numa mesma cidade com segurança, eles terão que fazer na cidade mais próxima. Estamos pedindo a todos os prefeitos para garantir, nos dias de prova, uma quantidade de ônibus, trens e metrôs que permita que os jovens possam se deslocar com segurança e com o distanciamento necessário”.

Fonte: UOL
Créditos: Polêmica Paraíba