“tratamento conservador”

Saúde de Bolsonaro será motivo de preocupação até o fim do governo

A dar-se crédito ao que diz Antonio Luiz de Macedo, um dos principais cirurgiões de aparelho digestivo e de cirurgia robótica do país, e não há por que não se dar, o presidente Jair Bolsonaro deverá ter alta hoje em São Paulo e retornar a Brasília.

A dar-se crédito ao que diz Antonio Luiz de Macedo, um dos principais cirurgiões de aparelho digestivo e de cirurgia robótica do país, e não há por que não se dar, o presidente Jair Bolsonaro deverá ter alta hoje em São Paulo e retornar a Brasília.

Foi superada a obstrução intestinal que quase o obrigou a ser operado mais uma vez. Bolsonaro já se submeteu a seis cirurgias, quatro delas decorrentes da facada que Adélio Bispo lhe aplicou em Juiz de Fora no dia 6 de setembro de 2018.

As outras duas foram para a retirada de uma pedra na bexiga e exames de vasectomia, procedimento utilizado por homens que não desejam ter mais filhos. A obstrução intestinal foi combatida à base de remédios, limpeza de dejetos e alimentação parenteral.

O “tratamento conservador”, segundo Macedo, era o mais indicado para o caso, pois uma nova operação abriria espaço para novas obstruções. “Abrir uma barriga pode aderir no intestino e pode, eventualmente, causar uma infecção”, argumenta o médico.

A cirurgia causa mais danos do que benefícios. O que não significa que Bolsonaro não possa passar por outra, mas disso Macedo não fala. Vai depender de como se comporte. Macedo afirma que ele é um bom paciente e que respeita todas as prescrições.

Não é. Exercita-se pouco, come mal, atravessa noites sem dormir a disparar mensagens pelo celular e não sabe lidar com tensões. É da sua natureza, e também da natureza do cargo que ocupa. Em abril último, Bolsonaro disse que seria operado de hérnia.

Macedo prefere desconversar a respeito:

– Não tem nada combinado de corrigir hérnia nenhuma dele, não está combinado. Não tem indicação de operar hérnia nenhuma. Ainda mais em um paciente que acabou de ter uma obstrução intestinal.

Se não a ele mesmo, a saúde de Bolsonaro atravessará os meses que lhe faltam para concluir o mandato como motivo de preocupação dos seus auxiliares e dos médicos que o assistem.

 

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba