Inflação

Redução da Petrobras não surte efeito e gás de cozinha bate até R$ 160, diz ANP

O preço do botijão de gás continuou a subir mesmo após o anúncio da Petrobras de reduzir em 5,58%. O maior preço foi encontrado no estado do Mato Grosso (R$ 160), enquanto o menor preço (R$ 78) foi encontrado no Maranhão, aponta a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

 

O preço do botijão de gás continuou a subir mesmo após o anúncio da Petrobras de reduzir em 5,58%. O maior preço foi encontrado no estado do Mato Grosso (R$ 160), enquanto o menor preço (R$ 78) foi encontrado no Maranhão, aponta a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Segundo a pesquisa, o preço médio do botijão no país subiu para R$ 113,66, ante R$ 113,54 na semana anterior, alta de 0,10%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 16 de abril em 3.881 postos do Brasil, um dia depois da redução promovida pela estatal. Até março, a inflação acumulada em 12 meses no preço do gás de cozinha saltou 29,56%, bem acima da inflação oficial do país.

O vale-gás pago mensalmente pelo governo deveria corresponder a 50% da média do botijão de gás de 13 kg, de acordo com o levantamento da ANP. O valor pago em abril, no entanto, é de R$ 51, R$ 11 reais abaixo da metade dos R$ 113 registrados no país. O auxílio gás será pago em abril para 5,39 milhões de famílias, no valor total de R$ 275 milhões.

Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás tem orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano. Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Fonte: IG
Créditos: Polêmica Paraíba