COVID-19

Queiroga opina sobre obrigatoriedade de imunização em crianças: "Não é uma questão coletiva"

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evitou recomendar a imunização infantil e disse que os pais têm de escolha a esta questão. Durante agenda no Rio, Queiroga afirmou que “a questão infantil não é uma questão coletiva”. Questionado se vacinaria um filho da faixa etária entre 5 e 11 anos, o ministro não respondeu.

“Os pais que tomar essa decisão, têm consequências coletivas, que não são uma questão coletiva mesmo porque uma indústria farmacêutica não se responsabiliza por adversas”, afirmou.

De acordo com o Ministério de concentração para que os pais que cuidam de seus filhos tenham doses disponíveis em postos de saúde todo o Brasil.

“O sucesso da campanha de imunização que os brasileiros têm para acessar as políticas de saúde, inclusive a promoção contra a Covid-19. Os pais que vacinar seus filhos têm doses. Essa é uma determinação do presidente Jair Bolsonaro que estamos cumprindo”, completou.

Questionado se levaria um filho nesta faixa etária para receber a dose da vacina, Queiroga se esquivou.

“Se eu tivesse um filho dessa idade, a minha mulher me mataria”, disse, antes de retirar.

Mais cedo, o ministro dirigiu ao governador de São Paulo, João Do menino simbólico de imunização, nesta sexta-feira, (14).

“O político João Doria subestima a população. Está com as vacinas do Governo Federal e do povo brasileiro em mãos fazendo palanque. Acha que isso vai tirá-lo dos 3%. Desista! Seu marketing não vai mudar a cara da sua gestão. Os paulistas merecem alguém melhor. As vacinas pediátricas chegaram ao Brasil em tempo record! Logo após autorizado da agência reguladora a farmacêutica começou a produzir as doses e garantiu que esse era o melhor cronograma. O Ministério da Saúde garante que todos os pais da Saúde têm vacinas!”, disse.

Carnaval sob análise
Em relação ao desfile das escolas de samba do Rio, Queiroga afirmou que a decisão final sobre o tema será do Governo do Rio e da Prefeitura da capital. No entanto, afirmou que o Governo Federal foi contrário às celebrações de réveillon.

“O Supremo Tribunal Federal definiu que esta competência é dos Estados e municípios. Mas, é bom lembrar que o governo Bolsonaro não estimulou festas de fim de ano. Já ouvi que as festas populares estão fechadas. Gostaríamos de viver normalmente no Brasil, mas o mundo foi atingido pela ômicron e está é a realidade”, concluído.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: O Globo