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Pix: Banco Central relata vazamento de dados de 160,1 mil chaves da Acesso 

O Banco Central (BC) comunicou nesta sexta-feira que houve um vazamento de dados pessoais de chaves Pix da Acesso Soluções de Pagamento. Segundo o BC, houve falhas pontuais no sistemas da empresa. 

(Photo Illustration by Thiago Prudencio/SOPA Images/LightRocket via Getty Images)

O Banco Central (BC) comunicou nesta sexta-feira que houve um vazamento de dados pessoais de chaves Pix da Acesso Soluções de Pagamento. Segundo o BC, houve falhas pontuais no sistemas da empresa.

Em nota, o BC ressaltou que dados sensíveis e protegidos pelo sigilo bancário como senhas, saldos e informações de movimentações não foram expostos. As únicas informações que foram expostas são de natureza cadastral, que não permitem movimentação de recursos.

Os dados de 160,1 mil chaves Pix foram expostos do dia 3 a 5 de dezembro do ano passado. As informações potencialmente vazados são de nome de usuário, CPF, instituição de relacionamento, número da agência e da conta.

As chaves Pix são uma identificação da conta para facilitar as transações. Elas podem ser um número de telefone, CPF ou CNPJ, um e-mail ou até uma chave aleatória alfanumérica.

A Acesso é um instituição de pagamento que oferece serviços como cartões recarregáveis, banco digital e de plataformas financeiras.

Segundo o Banco Central, as pessoas que tiveram seus dados vazados serão notificadas apenas pelo aplicativo da Acesso ou por meio do internet banking. A autoridade monetária ressalta que não haverá comunicação por telefone, mensagens, SMS ou e-mail.

O BC também anunciou que adotou as “ações necessárias” para apurar o caso e poderá aplicar as sanções previstas no regulamento do Pix.

A ocorrência comunicada nesta sexta-feira é o segundo vazamento de dados de chaves Pix desde o lançamento do sistema, em novembro de 2020. A primeira aconteceu em setembro de 2021 no banco do Sergipe, o Banese.

Naquela ocasião, 395 mil chaves foram vazadas e, como nesta vez, dados sensíveis como senhas e saldos não faziam parte das informações afetadas.

Fonte: POLÊMICA PARAÍBA
Créditos: ECONOMIA IG