O deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) iniciou nesta segunda-feira (1), uma campanha para convocar seus seguidores a identificar e enviar dados sobre pessoas que se afirmam antifascistas. Douglas pediu no Twitter que as pessoas “denunciem” quem se considera antifascista, enviando “provas” e dados de identificação das pessoas.
Se você conhece o nome completo de algum autodenominado “antifascista” e possui provas de que ele é o que afirma ser, peço que anexe a prova ao respectivo nome completo e envie ao meu e-mail: douglasgarcia@al.sp.gov.br
O parlamentar logo levou uma invertida, com comentários de pessoas que se identificam como antifascistas enviando seus próprios dados nos comentários e desafiando o bolsonarista a agir. Questionado se não tinha trabalho a fazer, Douglas justificou que está “combatendo o terrorismo”, criminalizando o movimento em defesa da democracia.
ATENÇÃO!
Se você conhece o nome completo de algum autodenominado “antifascista” e possui provas de que ele é o que afirma ser, peço que anexe a prova ao respectivo nome completo e envie ao meu e-mail: douglasgarcia@al.sp.gov.br
Podem dar RT aqui sem dó, por favor 👍🏾 me ajude!
— Douglas Garcia (@DouglasGarcia) June 1, 2020
https://twitter.com/delucca/status/1267558912573702148
eu mesma
ananda marques figliolino teixeira
antifascista
vem p cima seu canalha— ananda calanga 🍒 (@a_figliolino) June 1, 2020
https://twitter.com/bindocaa/status/1267563036090433536
MP de SP investiga denúncia de que gabinete de Douglas Garcia na Alesp foi usado para propagar fake news
O Ministério Público de São Paulo abriu uma investigação contra deputado estadual Douglas Garcia (PSL) e um assessor do gabinete dele na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) por uso de instalações e equipamentos públicos, no gabinete do parlamentar, para a propagação de notícias falsas (conhecidas como fake news).
A denúncia aponta ainda a possibilidade de funcionários de gabinetes de outros parlamentares do PSL também terem participado da disseminação de informações falsas nas redes sociais.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba