OPERAÇÃO "BLACK DOLPHIN"

Pedófilo pretendia vender a própria sobrinha para abusadores russos, afirma delegada

A polícia informou que a operação foi nomeada como "Black Dolpinh" por conta dos investigados afirmarem que "as leis brasileiras são ridículas" e que "não haveria prisão, no Brasil, capaz de segurá-los".

 

Durante investigações realizadas pela Polícia Federal, a operação “Black Dolphin”, que tem como objetivo combater o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, a PF identificou uma conversa de um homem que pretendia vender a própria sobrinha para uma grupo de russos pedófilos. “Ele a levaria em um parque e iria simular o desaparecimento da criança”, disse a delegada Paula Nery. A polícia não confirmou se ele foi preso.

A polícia investiga a participação de uma máfia russa, que estaria praticando no Brasil sequestros de crianças e adolescentes para fins de exploração sexual na Europa.

De acordo com a delegada, os integrantes desses grupos investigados praticavam estupro, produziam as imagens e comercializavam na deepweb – também conhecida como “internet invisível”. A Polícia analisou mais de 10 mil contas.

No Rio de Janeiro, um abusador foi preso em flagrante com farto material que continha cenas de abusos e exploração de criança e adolescentes. A operação ocorreu em quatro estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

A operação desta quarta-feira, 25, tinha como objetivo cumprir 225 mandados de busca e apreensão cinco mandado de prisão contra uma quadrilha de abusadores que vendiam imagens abusando sexualmente de crianças através da internet.

A polícia informou que a operação foi nomeada como “Black Dolpinh” por conta dos investigados afirmarem que “as leis brasileiras são ridículas” e que “não haveria prisão, no Brasil, capaz de segurá-los”. Os investigados ainda alegam que somente a Colônia 6 Russa, conhecida como Black Dolphin, seria capaz de prende-los. A prisão na fronteira com o Cazaquistão, é conhecida por abrigar presos condenados à prisão perpétua e pelo rigor no tratamento dos detentos.

Fonte: Meia Hora
Créditos: Polêmica Paraíba