Alvos da Justiça

Paraibanos seguem foragidos por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro - SAIBA QUEM SÃO

Arte: Marcelo Júnior
Arte: Marcelo Júnior

Paraíba - Mais de dois anos após os ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília, o nome da Paraíba ainda aparece entre os alvos da Justiça. Paraibanos investigados por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 continuam foragidos, mesmo com mandados de prisão expedidos e alertas emitidos pelas autoridades.

A situação chama atenção pela gravidade dos crimes, e também pela dificuldade das forças de segurança em localizar os suspeitos, o que levanta questionamentos sobre articulações regionais e a eficácia na execução das ordens judiciais.

Até abril de 2025, quatro paraibanos foram oficialmente declarados foragidos por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, após romperem tornozeleiras eletrônicas e descumprirem medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Saiba quem são eles.

  1. Edith Christina Medeiros Freire – Advogada de 57 anos, presa em Brasília no próprio dia 8 de janeiro e solta em maio de 2023. Em agosto de 2024, rompeu a tornozeleira eletrônica e está foragida desde então.
  2. Marinaldo Adriano Lima da Silva – Blogueiro de 23 anos, também preso no dia 8 de janeiro e posteriormente solto com medidas cautelares. Rompeu a tornozeleira eletrônica e está foragido desde agosto de 2024.
  3. James Miranda Lemos – Empresário de 56 anos, dono de uma academia e loja de varejo. Foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República, com denúncia aceita pelo STF em 2023. Está foragido após descumprir medidas judiciais.
  4. Giuseppe Albuquerque Santos – Empresário de 58 anos, sócio de uma recicladora. Também denunciado pela Procuradoria-Geral da República e com denúncia aceita pelo STF em 2023. Está foragido desde setembro de 2024, quando compareceu pela última vez à Justiça.

Foragidos da Justiça

Esses indivíduos respondem por crimes como tentativa de golpe de Estado, associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Além desses casos, outros paraibanos foram presos ou investigados por participação nos atos de 8 de janeiro, mas não estão atualmente foragidos. Entre eles estão: