Desconhecimento

O presidente não entendeu ainda o que é isolamento social - Por Rui Leitão

A reduzida capacidade cognitiva do atual presidente da república fez com que ele confundisse a orientação da Organização Mundial da Saúde – OMS quando recomenda que se adote o isolamento social para minimizar o nível de infecção do coronavírus. Na compreensão raquítica dele o isolamento seria do Brasil em relação ao mundo. Na ausência de uma Inteligência mínima para entendimento das coisas, apresenta-se como o único chefe de nação do planeta que menospreza os efeitos catastróficos da pandemia. Duvido que ele saiba, pelo menos, o que seja pandemia. Se soubesse agiria diferente. Tem tratado com desdém essa grave crise sanitária, que abala todo o planeta. Refere-se a ela sempre como uma “gripezinha”. Pior do que isso é buscar confundir também a cabeça da população, ao desafiar a ciência. Lamentavelmente, valendo-se de um ambiente de polarização política e ideológica que domina o Brasil, ele consegue a adesão de alguns fanáticos às suas sandices. Chegou ao ponto de enquadrar seu ministro da Saúde, que até poucos dias vinha se comportando como um responsável e competente técnico no trato da questão, obrigando-o a adequar seu discurso ao pensamento político que costuma propagar. Tem uma enorme dificuldade em entender que o confinamento sugerido pela OMS, e que vem sendo atendido por todas as nações do planeta, é a reclusão das famílias em seus domicílios, com o propósito de evitar aglomerações e circulação de pessoas nas ruas, a fim de se defenderem da agressiva contaminação desse vírus mortal. Em sentido inverso do que tem solicitado todos os líderes mundiais, inclusive seu idolo Ronald Trump, ele faz conclamação para que as escolas voltem a funcionar e que a vida volte à normalidade. Impressionante insensatez. Ainda bem que está isolado também quando percebemos os diversos agentes políticos do país, caminharem em sentido contrário ao dele. Governadores e prefeitos, ao perceberem sua postura genocida, se recusam acompanha-lo nessa aventura suicida. Aqui na Paraíba, graças a Deus, João Azevedo e Luciano Cartaxo, têm se mostrado corajosos e responsáveis na adoção das medidas que os médicos, infectologistas, cientistas e OMS, têm aconselhado para enfrentar esse inimigo invisível que está aterrorizando o mundo. É o que nos dá um alívio diante dessa calamidade. Ele está incorrendo no erro cometido, e confessado, pelo prefeito de Milão. O resultado estamos vendo, um elevado índice de letalidade provocado pela doença. Não é isso que queremos para o nosso pais. Não queremos assistir passivamente nossos entes queridos, especialmente os mais idosos, serem hospitalizados com o grande risco de virem a óbito. Mais doloroso ainda não podermos sequer sepultá-los com a dignidade que merecem. Qualquer pessoa com o mínimo de discernimento sabe que é necessário o isolamento social horizontal, par que possamos ganhar essa guerra. Claro que há uma preocupação correlata, a questão econômica. Mas isso é obrigação do Estado, ao mesmo tempo em que cuida das providências no que tocam aos cuidados com a saúde da população, deve igualmente, e em regime de urgência, promover ações que protejam a nossa economia, particularmente os mais vulneráveis. É isso que os chefes de Estado vêm fazendo em todo o mundo. Esse comportamento dúbio que o presidente vem adotando. Ora considerando as advertências da ciência, ora estimulando a desobediência civil por interesses meramente políticos, é uma afirmação de extrema irresponsabilidade. Precisa ser ágil no atendimento das necessidades das populações menos assistidas historicamente pelos poderes públicos. Até quando as instituições democráticas de nosso país vão contemporizar com esses desatinos. O momento é de união, não de conflagração inconsequente por motivações políticas. Muito difícil é fazer ele entender isso. Assim com seus fiéis seguidores.

A reduzida capacidade cognitiva do atual presidente da república fez com que ele confundisse a orientação da Organização Mundial da Saúde – OMS quando recomenda que se adote o isolamento social para minimizar o nível de infecção do coronavírus. Na compreensão raquítica dele o isolamento seria do Brasil em relação ao mundo. Na ausência de uma Inteligência mínima para entendimento das coisas, apresenta-se como o único chefe de nação do planeta que menospreza os efeitos catastróficos da pandemia. Duvido que ele saiba, pelo menos, o que seja pandemia. Se soubesse agiria diferente.

Tem tratado com desdém essa grave crise sanitária, que abala todo o planeta. Refere-se a ela sempre como uma “gripezinha”. Pior do que isso é buscar confundir também a cabeça da população, ao desafiar a ciência. Lamentavelmente, valendo-se de um ambiente de polarização política e ideológica que domina o Brasil, ele consegue a adesão de alguns fanáticos às suas sandices. Chegou ao ponto de enquadrar seu ministro da Saúde, que até poucos dias vinha se comportando como um responsável e competente técnico no trato da questão, obrigando-o a adequar seu discurso ao pensamento político que costuma propagar.

Tem uma enorme dificuldade em entender que o confinamento sugerido pela OMS, e que vem sendo atendido por todas as nações do planeta, é a reclusão das famílias em seus domicílios, com o propósito de evitar aglomerações e circulação de pessoas nas ruas, a fim de se defenderem da agressiva contaminação desse vírus mortal. Em sentido inverso do que tem solicitado todos os líderes mundiais, inclusive seu idolo Ronald Trump, ele faz conclamação para que as escolas voltem a funcionar e que a vida volte à normalidade. Impressionante insensatez.

Ainda bem que está isolado também quando percebemos os diversos agentes políticos do país, caminharem em sentido contrário ao dele. Governadores e prefeitos, ao perceberem sua postura genocida, se recusam acompanha-lo nessa aventura suicida. Aqui na Paraíba, graças a Deus, João Azevedo e Luciano Cartaxo, têm se mostrado corajosos e responsáveis na adoção das medidas que os médicos, infectologistas, cientistas e OMS, têm aconselhado para enfrentar esse inimigo invisível que está aterrorizando o mundo. É o que nos dá um alívio diante dessa calamidade.

Ele está incorrendo no erro cometido, e confessado, pelo prefeito de Milão. O resultado estamos vendo, um elevado índice de letalidade provocado pela doença. Não é isso que queremos para o nosso pais. Não queremos assistir passivamente nossos entes queridos, especialmente os mais idosos, serem hospitalizados com o grande risco de virem a óbito. Mais doloroso ainda não podermos sequer sepultá-los com a dignidade que merecem.

Qualquer pessoa com o mínimo de discernimento sabe que é necessário o isolamento social horizontal, par que possamos ganhar essa guerra. Claro que há uma preocupação correlata, a questão econômica. Mas isso é obrigação do Estado, ao mesmo tempo em que cuida das providências no que tocam aos cuidados com a saúde da população, deve igualmente, e em regime de urgência, promover ações que protejam a nossa economia, particularmente os mais vulneráveis. É isso que os chefes de Estado vêm fazendo em todo o mundo.

Esse comportamento dúbio que o presidente vem adotando. Ora considerando as advertências da ciência, ora estimulando a desobediência civil por interesses meramente políticos, é uma afirmação de extrema irresponsabilidade. Precisa ser ágil no atendimento das necessidades das populações menos assistidas historicamente pelos poderes públicos. Até quando as instituições democráticas de nosso país vão contemporizar com esses desatinos. O momento é de união, não de conflagração inconsequente por motivações políticas. Muito difícil é fazer ele entender isso. Assim com seus fiéis seguidores.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Rui Leitão