auxilio emergencial

Mourão diz que governo deveria ter entendido que Covid-19 não acabaria em 2020 e mantido auxílio emergencial

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), disse nesta sexta-feira (16) que o governo deveria ter entendido que a pandemia de Covid não terminaria em dezembro do ano passado e, por isso, mantido o auxílio emergencial, que ficou suspenso até abril.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), disse nesta sexta-feira (16) que o governo deveria ter entendido que a pandemia de Covid não terminaria em dezembro do ano passado e, por isso, mantido o auxílio emergencial, que ficou suspenso até abril.

“A curva da economia, a curva social, que foi a questão das linhas de crédito abertas, do auxílio emergencial que foi pago, ele deveria ter sido prolongado. Tínhamos que ter entendido que a pandemia iria prosseguir, não iria terminar em 31 de dezembro do ano passado para que a gente conseguisse manter essas duas curvas numa situação mais favorável possível”, disse o vice-presidente em entrevista à rádio Gaúcha.

No ano passado, foram cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300. Os desembolsos dobravam para mães chefes de família. Foram gasto R$ 293 bilhões para atender 67,9 milhões de pessoas.

Uma nova rodada do benefício começou a ser paga em abril, com valores inferiores. São quatro parcelas de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375. O governo prevê um gasto de R$ 44 bilhões para atender 45,6 milhões pessoas.

No ano passado, o pagamento fez disparar a popularidade de Bolsonaro, que se refere ao benefício como “o maior programa social do mundo”.

Mourão também criticou a comunicação do governo durante a pandemia do coronavírus.

“Julgo que tínhamos que ter uma comunicação mais eficiente junto à população como um todo de modo que a população entendesse a gravidade desta doença”, afirmou à radio.

O vice-presidente, porém, se recusou a criticar os maus exemplos dados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante toda a pandemia.

“Sou o vice-presidente do presidente Bolsonaro, então não compete a mim tecer este tipo de crítica, que, para mim, é deslealdade. O que eu tiver que falar a este respeito eu falo intramuros”, afirmou.

Na noite de quinta-feira (15), o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciou na live do Jair Bolsonaro (sem partido) uma antecipação nas datas de saques da primeira parcela do auxílio emergencial.

Com a mudança, a autorização para saques ou transferências desses valores pelos beneficiários será antecipada em até 18 dias, a depender da data de nascimento.

A alteração não afeta as datas de liberação do auxílio no aplicativo da Caixa, com possibilidade de uso do dinheiro para pagamentos digitais.

Até o momento, também não houve alteração do calendário original de saques e transferências da segunda e da terceira parcelas.

O calendário original previa a liberação de saques, em geral, a cada dois dias, de acordo com o mês de aniversário do beneficiado. Agora, as autorizações serão feitas em dias seguidos, agilizando o processo.

VEJA O NOVO CALENDÁRIO DE SAQUES, POR MÊS DE NASCIMENTO:

  • janeiro: antecipado de 4 de maio para 30 de abril
  • fevereiro: antecipado de 6 de maio para 3 de maio
  • março: antecipado de 10 de maio para 04 de maio
  • abril: antecipado de 12 de maio para 5 de maio
  • maio: antecipado de 14 de maio para 6 de maio
  • junho: antecipado de 18 de maio para 7 de maio
  • julho: antecipado de 20 de maio para 10 de maio
  • agosto: antecipado de 21 de maio para 11 de maio
  • setembro: antecipado de 25 de maio para 12 de maio
  • outubro: antecipado de 27 de maio para 13 de maio
  • novembro: antecipado de 1º de junho para 14 de maio
  • dezembro: antecipado de 4 de junho para 17 de maio

Fonte: Folha
Créditos: Polêmica Paraíba