sem dilatação

Minutos após receber alta, mulher dá à luz na calçada de hospital

A servidora pública Heloísa de Almeida, de 34 anos, deu à luz na calçada em frente à maternidade, com a ajuda do marido, Fábio Palmeira, de 37 anos, e do vendedor de caldo de cana Walter Prado, que estava no local, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. As informações são da Crescer.

A servidora pública Heloísa de Almeida, de 34 anos, deu à luz na calçada em frente à maternidade, com a ajuda do marido, Fábio Palmeira, de 37 anos, e do vendedor de caldo de cana Walter Prado, que estava no local, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. As informações são da Crescer.

O parto aconteceu minutos depois de Heloísa ter recebido alta do hospital. Em 12 de junho, ela deu entrada no Centro de Referência em Saúde da Mulher com fortes dores.

Ela conta que chegou ao hospital por volta das 7h30, com 40 semanas de gestação, e com suspeita de estar prestes à dar à luz. Heloísa disse ter sido atendida pela equipe médica na enfermaria e que, em menos de quatro horas, recebeu alta por “não estar com dilatação suficiente” para o parto.

“A médica fez o exame de toque e falou que meu colo do útero ainda estava muito duro. Mas já tinha saído meu tampão quatro dias antes e eu estava perdendo líquido. Ela me mandou para a observação e umas quatro horas depois voltou e fez mais um exame de toque. Nessa hora minha bolsa estourou e a maca ficou toda molhada e cheia de sangue. Mas ela falou que a bolsa não tinha estourado, que a perda de líquido era normal e que era para eu ir embora porque não estava dilatando”, disse a servidora.

Ainda segundo a Crescer, Heloísa disse que recebeu medicação para aliviar o desconforto e foi liberada para voltar para casa, mesmo com dores. Por conta do protocolo da pandemia de Covid-19, o marido de Heloísa precisou ficar no carro aguardando. Quando ela saiu para avisar que receberia alta, ela acabou dando à luz.

“Saí para avisar que eu tinha recebido alta. Mas eu não estava conseguindo sentar no carro e nem agachar, porque senti que a bebê já estava nascendo. Eu tinha um comprimido para dor na bolsa e resolvi tomar”, conta.

Segundo ela, o marido foi até o outro lado da rua para comprar uma água de coco com o vendedor de caldo de cana em frente ao hospital para que ela pudesse tomar o remédio, e assim que ela começou a tomar a bebida, entrou em trabalho de parto ali mesmo.

“Eu dei um gole e soltei o coco, porque não tinha como continuar, a cabeça da bebê já estava saindo. Eu tirei a calça e ela nasceu, caiu no chão. Meu marido me segurava para eu não cair em cima dela, enquanto eu gritava”, conta Heloísa.

De acordo com a servidora, o garapeiro foi a primeira pessoa a segurar sua bebê, Diana, no colo. “Ele veio correndo, pegou minha filha e a colocou no meu colo. Depois chegaram umas dez enfermeiras, cortaram o cordão umbilical lá na rua mesmo, me colocaram na cadeira de rodas e fomos para dentro do hospital”, diz.

Após o parto, a mãe e a criança receberam atendimento médico e foram libradas para voltar para casa dois dias depois. A direção do Centro de Referência da Saúde da Mulher de Ribeirão Preto disse à Crescer, por meio de uma nota, que “foi realizada auditoria referente ao caso e constatou-se que foram prestados os cuidados e orientações com base em protocolos clínicos”.

Fonte: Isto É
Créditos: Polêmica Paraíba