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MEDO DE AGULHA, QUESTÃO POLÍTICA OU DESINFORMAÇÃO: por que tantas pessoas deixam de tomar a vacina contra a covid-19?

A vacinação hoje é a abordagem mais promissora e segura para o controle da pandemia causada pelo novo coronavírus

O brasil teve aproximadamente 574 mil mortes por consequência da Covid-19, mas a chegada da vacina trouxe consigo alívio e esperança para a população.

Mesmo com toda a campanha e orientação, algumas pessoas relutam em tomar, atrapalhando assim, a campanha de vacinação e o objetivo de controle da pandemia do coronavírus.

Mas, afinal, por que tanta gente tem medo de tomar a vacina? Medo das reações, questões políticas, fobia de injeções, desconfiança sobre a eficácia, são alguns dos motivos citados por alguns brasileiros.

A estudante Daniella Cristina, explica que ainda não se vacinou por medo das reações provocadas pela vacina.

“Tenho muito medo das reações, alguns dos meus amigos tomaram e ficaram de cama com muita dor de cabeça e moleza. Eu cuido da minha filha bebê, além disso trabalho e recebo por diária, não posso parar por dias por conta da vacina. Prefiro me arriscar. ”

Temor de efeitos colaterais mais graves

Nos últimos meses, análises internacionais apontaram complicações possíveis, mas raríssimas, decorrentes de vacinas, como trombose. Isso despertou receio em parte da população, mas esse temor é infundado quando os dados são contextualizados. Um estudo da Universidade de Oxford, por exemplo, demonstrou que o coronavírus gera um risco de oito a 10 vezes maior de trombose do que uma vacina. Logo, é muito mais seguro tomar a injeção do que ficar exposto à doença.

Medo de agulha 

Nos últimos dias temos visto nas redes sociais vários vídeos de pessoas passando mal na hora de tomar a vacina. A imunização contra a Covid-19, trouxe uma fobia comum, mas pouco divulgada: a aicmofobia, que é o medo acentuado e desproporcional de agulhas. Os sintomas mais comuns incluem sensação de desmaio e aumento do ritmo cardíaco apenas ao ver ou pensar sobre injeções e sensação de desmaio apenas ao ter a visão ou pensamento sobre agulhas.

Perguntada porque ainda não se vacinou, a aposentada Celeide Oliveira relatou que não confia na eficácia da vacina, após ter assistido um vídeo que recebeu através das redes sociais.

“Não pretendo tomar, porque já recebi várias notícias e até um vídeo questionando a eficácia da vacina. Além de tudo tenho muitos problemas de saúde e tenho medo de me prejudicar mais com a reação da vacina.”

Disseminação de fake news

Os materiais (textos e vídeos) falsos são, na maioria das vezes, repassados por meio das redes sociais. Eles têm conteúdo apelativo para fazer com que aquele que recebe o conteúdo, acredite naquilo que está sendo dito ou mostrado. Dados são manipulados e realidades distorcidas a fim de criar um ambiente de desinformação e, portanto, prejudicial a todos.

É importante deixar claro que os materiais sobre mortes após o uso de vacinas contra Covid-19 são falsos e não possuem nenhum embasamento científico. A vacinação hoje é a abordagem mais promissora e segura para o controle da pandemia causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba