prefeito bolsonarista

Jornalista que perguntou sobre rachadinha a Bolsonaro é exonerado por prefeito: 'demitido no mesmo dia'

O prefeito bolsonarista de Rio Branco (AC), Tião Bocalom (PP), demitiu o jornalista João Renato Jácome da Chefia de Gabinete da Secretaria de Meio Ambiente da cidade após, em um trabalho freelancer para O Estado de S. Paulo, ele questionar Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a quebra de sigilo do senador Flávio Bolsonaro.

João Renato Jácome, jornalista exonerado

O prefeito bolsonarista de Rio Branco (AC), Tião Bocalom (PP), demitiu o jornalista João Renato Jácome da Chefia de Gabinete da Secretaria de Meio Ambiente da cidade após, em um trabalho freelancer para O Estado de S. Paulo, ele questionar Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a quebra de sigilo do senador Flávio Bolsonaro no caso da rachadinha na Alerj.

Em viagem a Rio Branco (AC), nessa quarta-feira (24/2), Bolsonaro encerrou uma coletiva de imprensa depois que o repórter questionou a avaliação dele acerca de uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) favorável ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

“Presidente, qual a avaliação que o senhor fez da decisão do STJ ontem de derrubar a quebra dos sigilos fiscais…”, disse o jornalista.

Antes que o repórter finalizasse a pergunta, o mandatário da República o interrompeu e disse: “Acabou a entrevista” , afirmou o presidente, que deixou em seguida o local.

EXONERAÇÃO 

De acordo com o jornal Folha do Acre, a exoneração foi confirmada pelo prefeito de Rio Branco (AC), Tião Bocalom, “que respondeu de forma categórica que o profissional já havia sido exonerado ontem mesmo logo após a coletiva”, diz o veículo.

“Já foi exonerado ontem mesmo”, disse Bocalom sobre o jornalista responsável pela pergunta que irritou o presidente.

O jornal divulgou ainda que João Renato havia sido convidado pelo ex-deputado Normando Sales, atual secretário de Meio Ambiente de Rio Branco, para ser chefe de gabinete naquela secretaria e não estava em expediente para o setor público quando aceitou o trabalho freelancer.

 

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: METROPOLES