coletiva de imprensa

Flordelis não acredita que filhos se envolveram na morte do marido

 

A deputada federal Flordelis (PSD) prestou uma coletiva de imprensa, na tarde desta terça-feira, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Ela diz não acreditar que seus filhos tenham envolvimento na morte do seu marido, o pastor Anderson do Carmo, assassinado na semana passada na garagem de sua casa, em Niterói.

Segundo a polícia, seu filho Flávio dos Santos confessou ter atirado seis vezes contra o padrasto, mas não revelou a motivação. Já a defesa diz que essa confissão não é válida pois não foi assistida por um advogado.
A deputada diz que ainda não encontrou com Flávio. “Na verdade meu maior desejo hoje seria ver o meu filho Flávio, porque eu ainda não vi. Meus filhos nunca tiveram o hábito de mentir para mim. Quero que ele diga para mim se fez ou não fez. Meu filho (Flávio) estava lá, meu filho foi quem permaneceu no local, ele socorreu. Ele poderia ter fugido. Existem muitas coisas que como mãe me dizem que podem não ter sido os meus filhos”, afirmou.

Imagens captadas por câmeras de rua mostram Flávio procurando pela Polícia Militar após o crime e levando o pastor para o hospital.

Celulares desaparecidos

Flordelis afirma que, além dos celulares do marido e do filho, seu telefone também sumiu. Ela disse que muitas pessoas circularam na casa e que outros objetos, como um anel e uma pulseira de ouro, sumiram. E fez um apelo. “Queria muito esse celular (do pastor), ele é muito mais importante pra mim. As fotos do primeiro jogo da seleção que assistimos estava nesse celular. Minha agenda de cantora, fotos de amigos. Eu peço que quem estiver com esse celular que devolva”, disse.
Casa com duas garagens, ambas abertas na hora do crime

Segundo a deputada, a casa onde residiam com a maioria dos 52 filhos tinha duas saídas, mas somente a da frente possuía câmeras. “As duas garagens estavam abertas. Isso foi algo que até falei com o meu marido. Quando descemos do carro eu disse: ‘carinha, fecha a garagem’. Duas filhas já tinham sido assaltadas naquela rua, um vizinho já teve o carro roubado. Então, era uma preocupação”, explicou.

Após o crime, a deputada diz que soube que as duas garagens estavam abertas. “Isso foi algo que nos chamou a atenção. Nós só usamos uma garagem, por que a outra também estava aberta?”. A polícia disse que não conseguiu imagens dessa outra saída.

Fonte: Meia Hora
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