dupla presa

Falsas médicas são presas suspeitas de aplicar metacril em clínica clandestina

Agentes da Delegacia do Consumidor (Decon) prenderam em flagrante, neste domingo, duas falsas médicas.

Agentes da Delegacia do Consumidor (Decon) prenderam em flagrante, neste domingo, duas falsas médicas suspeitas de integrar uma quadrilha que fazia aplicações de metacril. De acordo com a polícia, Irys Cabral Pierrout e Renata Pena realizavam os procedimentos em uma clínica clandestina que funcionava em um apartamento no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio.

Elas foram autuadas por estelionato, exercício ilegal da profissão e falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. Além das prisões, foram apreendidos medicamentos, utensílios e equipamentos médicos.

A dupla foi presa pela especializada quando tinha acabado de realizar um procedimento em uma modelo do Rio Grande do Sul. A vítima, que veio para o Rio especialmente para realizar a intervenção com as suspeitas, pagou R$ 15 mil pelo procedimento no glúteos.

O metacril, também conhecido como PMMA, é um polímero plástico utilizado para o preenchimento de rosto e corpo. Somente médicos são autorizados a usar substância.

De acordo com as investigações, Irys era responsável por anunciar os procedimentos estéticos na internet e Renata fazia a aplicação do material. A dupla, que se passava por médica, não tinha formação em medicina.

Nas redes sociais, as duas mulheres tinham diversos seguidores e os clientes vinham de outros estados e do exterior.
Dupla já foi presa em 2017

Em maio de 2017, Irys e Renata foram presas pelo mesmo crime. Na ocasião, elas usavam um imóvel, situado na Rua Itajubara, no bairro de Ramos, como clínica clandestina onde eram realizados procedimentos estéticos ilegais, consistentes na aplicação de polimetilmetacrilato, precedidas de aplicação de anestésico de uso exclusivo hospitalar.

No local, os agentes apreenderam seringas, ampolas com anestésico e alguns potes plásticos com produtos incolor e viscoso consistente em polimetilmetracrilato. Apesar das duas serem denunciadas pelos crimes de falsificação de produto terapêutico e associação criminosa, elas foram soltas.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Meia Hora