quase R$ 55 bilhões

Empresa Vale e governo de Brumadinho assinam acordo global de reparação integral dos danos ambientais e sociais

O governo de Minas Gerais e a empresa Vale assinam acordo global nesta quarta-feira (4/2) para reparação integral dos danos ambientais e sociais decorrentes do rompimento da barragem B-1, em Brumadinho (MG), ocorrido em janeiro de 2019. O Metrópoles apurou que o valor combinado foi de R$ 37,7 bilhões. O montante pedido no início da tratativa era de quase R$ 55 bilhões.

O governo de Minas Gerais e a empresa Vale assinam acordo global nesta quarta-feira (4/2) para reparação integral dos danos ambientais e sociais decorrentes do rompimento da barragem B-1, em Brumadinho (MG), ocorrido em janeiro de 2019. O Metrópoles apurou que o valor combinado foi de R$ 37,7 bilhões. O montante pedido no início da tratativa era de quase R$ 55 bilhões.

No aspecto socioeconômico, o acordo inclui projetos de demanda das comunidades atingidas, programa de transferência de renda à população atingida – em substituição ao atual pagamento de auxílio emergencial – e projetos para Brumadinho e demais municípios da Bacia do Paraopeba.

A audiência começou às 9h no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Na ocasião, foram registrados protestos dos afetados pela tragédia. A barragem rompeu-se no dia 25 de janeiro de 2019 e deixou 270 vítimas, entre desaparecidos e mortos.

“A Vale está determinada a reparar integralmente e compensar os danos causados pela tragédia de Brumadinho, e a contribuir, cada vez mais, para melhoria e desenvolvimento das comunidades em que atuamos. Confiamos que este acordo global é um passo importante nessa direção. Sabemos que temos um caminho a percorrer e seguimos firmes em nosso propósito, alinhado com nosso Novo Pacto com a Sociedade”, afirma o diretor-presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo.

O governo pleiteava cerca de R$ 55 bilhões, sendo R$ 28 bilhões por danos morais. A solicitação não foi aceita pela empresa, e o valor do acordo realizado é 32% menor do que o pedido inicial.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba