Empate técnico na disputa ao Planalto se repete em 7 de 14 Estados com 2° turno, inclusive a Paraíba - Por Fernando Rodrigues

A eleição apertada deste ano para presidente da República, com Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) em empate técnico há 2 semanas nas pesquisas, se repete na disputa ao governo de 7 das 14 unidades da Federação que também realizam segundo turno no domingo (26.out.2014). Os levantamentos mais recentes mostram um eleitorado divido ao meio no Acre, Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pará e Rondônia. Nesses 7 Estados, os dois candidatos que disputam a chefia do Executivo estão em empate técnico. A margem estreita de espaço entre os candidatos aumenta a chance de ocorrerem viradas, quando o segundo colocado no primeiro turno vence o pleito.

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A eleição apertada deste ano para presidente da República, com Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) em empate técnico há 2 semanas nas pesquisas, se repete na disputa ao governo de 7 das 14 unidades da Federação que também realizam segundo turno no domingo (26.out.2014).

Os levantamentos mais recentes mostram um eleitorado divido ao meio no Acre, Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pará e Rondônia. Nesses 7 Estados, os dois candidatos que disputam a chefia do Executivo estão em empate técnico.

A margem estreita de espaço entre os candidatos aumenta a chance de ocorrerem viradas, quando o segundo colocado no primeiro turno vence o pleito.

Hoje há apenas 1 virada consolidada para o segundo turno, no Rio Grande do Norte, onde Robinson Faria (PSD) ultrapassou Henrique Eduardo Alves (PMDB) e lidera fora da margem de erro. Nos 7 Estados hoje em empate técnico, a eleição será decidida no “ajuste fino” com os eleitores indecisos.

Em 6 Estados, a tendência é o candidato que ficou na frente no primeiro turno confirmar a vitória. É o panorama para Amapá, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Roraima (tabela abaixo).

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Políticos que vencem eleições disputadas palmo a palmo têm um desafio adicional no começo de governo. Além de montarem suas equipes, é necessário conclamar um “espírito de união” entre as forças políticas para viabilizar o início da gestão. Essa tônica deverá estar presente no primeiro discurso de Dilma ou Aécio após as eleições de domingo, a depender de quem sairá vitorioso nas urnas.

(Bruno Lupion)