crime brutal

Em operação contra milícias, Polícial Civil resgata vítima que seria queimada viva

Policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) impediram que uma pessoa fosse queimada viva por milicianos ligados a Danilo Dias Lima, o Tandera, na manhã desta terça-feira, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. A região está sendo palco de uma guerra entre os grupos liderados por Tandera e por Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho, que disputam o controle das atividades exploradas ilegalmente e o domínio territorial.

Policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) impediram que uma pessoa fosse queimada viva por milicianos ligados a Danilo Dias Lima, o Tandera, na manhã desta terça-feira, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. A região está sendo palco de uma guerra entre os grupos liderados por Tandera e por Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho, que disputam o controle das atividades exploradas ilegalmente e o domínio territorial.

Os agentes realizavam mais uma ação da força-tarefa da Polícia Civil de combate à milícia, quando encontraram uma casa que seria de Tandera, na localidade do Jesuítas. Em frente ao imóvel, foram apreendidos galões de combustível que seriam utilizados na execução.

A vítima estava amarrada e, segundo os policiais, estava prestes a ser queimada viva. Com a aproximação da equipe da DRE, os milicianos fugiram, deixando o material inflamável para trás, e a vítima foi salva e passa bem. O crime seria cometido nas proximidades da casa de Tandera.
A residência do miliciano conta com uma grande piscina, churrasqueira e equipamentos de som.

Força-tarefa de combate à milícia

Policiais das delegacias do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) realizam, desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira, uma operação para reprimir a ação de milicianos na Zona Oeste do Rio e na Baixada Fluminense.

Além de impedirem um homicídio, agentes da DRE também prenderam um homem identificado como Fagner Penha da Silva, o Artilheiro. Os policiais apuraram que ele é um dos integrantes da milícia liderada por Zinho.

Segundo a Polícia Civil, Artilheiro entrou para o grupo ainda na época em que Wellington da Silva Braga, o Ecko, era vivo, e era o responsável por realizar cobranças de dívidas e matar os inadimplentes. Após a morte do maior miliciano do Estado do Rio, ele passou a ser um dos seguranças de Zinho, por ser de extrema confiança do paramilitar.

Contra Artilheiro, havia um mandado de prisão por homicídio qualificado, por conta do assassinato de dois jovens que foram comprar drogas em uma comunidade de Santa Cruz, em 2016. Os corpos das vítimas não encontrados.

Com Artilheiro, os policiais da DRE apreenderam dois fuzis, duas pistolas, e quatro réplicas de armas, além de carregadores e munições.

Agentes da Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD) também capturaram quatro milicianos e interditaram estabelecimentos de venda irregular de gás e provedores clandestinos de internet.

Fonte: O Dia
Créditos: Polêmica Paraíba