Em entrevista a CNN, João alega ausência do Governo Federal no inicio da pandemia: 'deixou governos e municípios à própria sorte'

Na manhã desta quarta-feira (10), o governador da Paraíba, João Azevêdo participou de uma entrevista ao vivo na CNN Brasil. João disse que espera que não haja conotação política na operação realizada pela Polícia Federal para apurar suposta fraude na compra de respiradores pelo Governo do Pará.

O governador comentou a respeito das ações na Paraíba no combate ao coronavírus, onde criticou o Governo Federal, alegando ausência do mesmo no inicio da pandemia, que deixou governadores e prefeitos “à própria sorte” para aquisição de equipamentos para combate a Covid-19.

Na entrevista foi ressaltada as ações do Governo da Paraíba no enfrentamento do novo coronavírus, a exemplo da abertura definitiva de novos hospitais, além da aquisição de 310 mil testes rápidos. O gestor também falou sobre a crise econômica provocada pela pandemia da Covid-19 e a importância do isolamento social para evitar um número maior de vítimas da doença.

“Na Paraíba, desde os primeiros dias de março, montamos um Plano de Contingência que previa a separação de um grupo de hospitais para dar essa atenção; dos 32 hospitais estaduais, designamos 12 para cuidar exatamente desse enfrentamento. Além disso, montamos um hospital de campanha em 17 dias, entregamos um hospital na semana passada e vamos entregar outro esta semana, entendendo que a política de abertura de leitos será definitiva e irá continuar servindo à população após a pandemia”, pontuou.

João também apontou a falta de uma liderança e discurso único do Governo Federal como problema para enfrentamento à pandemia. Segundo ele, o governo Bolsonaro tenta atribuir às gestões estaduais e municipais a responsabilidade pelos índices de desemprego. “O que teve foi sempre um discurso de desencontro. Atualmente há uma tentativa de colocar no colo dos governadores e prefeitos até a taxa de desemprego. Isso é absolutamente incompatível com o momento que vivemos”, frisou.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba