Num dia de euforia no mercado financeiro, o dólar caiu para menos de R$ 5,40 e atingiu o menor nível em mais de um ano. A bolsa subiu mais de 1,5% e atingiu o nível mais alto em mais de um mês.
O dólar comercial encerrou esta terça-feira (12) vendido a R$ 5,386, com recuo de R$ 0,058 (-1,06%). A cotação iniciou estável, mas despencou após a divulgação de dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos, até fechar próxima das mínimas da sessão.
A moeda estadunidense está no valor mais baixo desde 14 de junho de 2024, quando também estava em R$ 5,38. A cotação acumula queda de 3,82% em agosto e de 12,83% em 2025.O euro comercial também teve forte queda, recuando 0,46% e fechando em R$ 6,28. A cotação está abaixo de R$ 6,30 pela primeira vez desde 13 de maio.
O mercado de ações também teve um dia de otimismo. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 137.914 pontos, com alta de 1,69%. O indicador atingiu o maior patamar desde 8 de julho, véspera do anúncio do tarifaço do governo de Donald Trump.
A divulgação de que a inflação ao consumidor nos Estados Unidos ficou em 0,2% em julho e 2,7% no índice anualizado (projetado para os 12 meses seguintes) fez o dólar cair em todo o planeta. Como o indicador ficou dentro do previsto, aumentaram as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central estadunidense) reduzir os juros da maior economia do planeta em setembro.
No caso da bolsa de valores, a divulgação de que a inflação oficial brasileira ficou em 0,26% em julho impulsionou o Ibovespa.
Apesar de a bandeira vermelha na conta de luz ter puxado a inflação para cima, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) veio abaixo das expectativas, o que derrubou os juros futuros e atraiu fluxos financeiros para as ações.
Fonte: Agência Brasil EBC
Créditos: Polêmica Paraíba