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DIAGNÓSTICO DA COVID-19: Confira quais os exames mais confiáveis disponíveis na Paraíba

Nós do Polêmica Paraíba, buscamos informações e vamos detalhar os tipos de teste existentes até o presente momento.

Com o aumento do número de casos de Covid-19, cresce também ofertas de teste para detectar o novo coronavírus, mas segundo pesquisa, nem todos são efetivos. Junto com isso, surgem várias dúvidas a respeito de qual teste é mais preciso, qual é mais qualificado, quem tem direito, e onde esses testes estão sendo realizados.

A questão é que, como em todo mercado, no de testes há diferentes produtos com distintos níveis de qualidade e eficácia. Nós do Polêmica Paraíba, buscamos informações e vamos detalhar os tipos de teste existentes até o presente momento.

TESTES RÁPIDOS

Atualmente, um dos mais conhecidos e mais fáceis de fazer. Estão disponíveis no mercado dois tipos: de antígeno (que detectam proteínas do na fase de atividade da infecção) e os de anticorpos (que identificam uma resposta imunológica do corpo em relação ao vírus).

O Ministério da Saúde aponta que os testes rápidos apresentam uma taxa de erro de 75% para resultados negativos, o que pode gerar insegurança e incerteza para interpretar um resultado negativo e determinar se o paciente em questão precisa ou não manter o isolamento social.

Há duas formas de ter acesso a esse teste: a primeira é quando o paciente procura algum serviço de Atenção Básica, como a Unidade de Saúde da Família, por exemplo, e o próprio profissional da saúde encaminha para fazer o teste, orientando o dia e local. A segunda forma é através do banco de dados da própria Vigilância, onde as equipes selecionam pacientes que se encaixam nas orientações dadas pelo Ministério da Saúde e entram em contato por telefone com paciente para fazer o teste em suas residências.

PCR

RT-PCR (do inglês reverse-transcriptase polymerase chain reaction), é considerado o mais confiável no diagnóstico da COVID-19, cuja confirmação é obtida através da detecção do RNA do SARS-CoV-2 na amostra analisada.

O exame funciona através da coleta de células, com uma espécie de cotonete, do nariz e da faringe do paciente

A coleta pode ser feita a partir do 3º dia após o início dos sintomas e até o 10º dia, pois ao final desse período, a quantidade de RNA tende a diminuir. Ou seja, o teste RT-PCR identifica o vírus no período em que está ativo no organismo, tornando possível aplicar a conduta médica apropriada: internação, isolamento social ou outro procedimento pertinente para o caso em questão.

Ao contrário do teste rápido, o PCR, que usa material genético do paciente, demora alguns dias para entregar o resultado e é feito normalmente em pacientes internados em hospitais e que estejam apresentando sintomas agudos.

SOROLOGIA

Há também a sorologia, que é realizado através da amostra de sangue do paciente. Diferente do PCR, esse verifica a resposta imunológica do corpo em relação ao vírus. Isso é feito a partir da detecção de anticorpos IgA, IgM e IgG em pessoas que foram expostas ao SARS-CoV-2.

Para que o teste tenha maior sensibilidade, é recomendado que seja realizado, pelo menos, 10 dias após o início dos sintomas. Isso se deve ao fato de que produção de anticorpos no organismo só ocorre depois de um período mínimo após a exposição ao vírus.

Realizar o teste de sorologia fora do período indicado pode resultar num resultado falso negativo. Por isso, para realizar o exame é necessário o pedido médico. Em caso de resultado negativo, uma nova coleta pode ser necessária, a critério médico.

É importante ressaltar, ainda, que nem todas as pessoas que têm infecção por SARS-COV-2 desenvolvem anticorpos detectáveis pelas metodologias disponíveis, principalmente aquelas que apresentam quadros com sintomas leves ou não apresentam nenhum sintoma. Desse modo, podem haver resultados negativos na sorologia mesmo em pessoas que tiveram COVID-19 confirmada por PCR.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba