O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e sua esposa, a dentista Fernanda Bolsonaro, receberam 146 depósitos “sem origem conhecida” entre abril de 2014 e agosto de 2018, totalizando R$ 295,5 mil em dinheiro vivo. O valor foi utilizado para pagar parcelas de um apartamento em frente à praia da Barra, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Cerca de 600 metros do prédio adquirido pelo casal em 2014 está localizado o condomínio Vivendas da Barra, onde morava Jair Bolsonaro e o ex-PM Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco. As informações são do jornal O Globo.
Os depósitos foram identificados na quebra de sigilo bancário do senador e da esposa. Segundo a denúncia do Ministério Público, dinheiro é proveniente do esquema de “rachadinha” que acontecia no antigo gabinete do filho do presidente na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Notícias Relacionadas
Educação
Governo prepara proposta para tentar encerrar greves em universidades
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos prometeu apresentar uma proposta específica para o setor da Educação
Luta e resistência
DIA DOS POVOS INDÍGENAS: conheça a origem da data e saiba por que é comemorada em 19 de abril
Celebrado no dia 19 de abril, o dia destaca a resistência dos povos indígenas e reivindica avanço das políticas públicas
A investigação afirma que “não encontram lastro em valores sacados nas contas do casal” e, portanto, “não provêm de suas fontes lícitas de renda, mas sim dos valores desviados da Alerj pelos ‘assessores fantasmas’, por intermédio de operadores financeiros”.
Ainda de acordo com a denúncia, Flávio realizou dez depósitos fracionados em dinheiro vivo para David Macedo Neto, o proprietário do apartamento na Barra, totalizando R$ 30 mil. De acordo com o senador, os repasses foram feitos para a compra de móveis que estariam no apartamento.
Ao explicar o pagamento, Flávio disse aos promotores que quitou os móveis em dinheiro vivo porque tinha uma “coisinha guardada em casa”.
Fonte: Revista Fórum
Créditos: Polêmica Paraíba
