Pandemia

COVID-19: infectologista fala sobre nova cepa do coronavírus e cuidados pós vacina

Surgida no Reino Unido, a recente disseminação da nova cepa do coronavírus vem causando muito temor a diversos países. Mas, o que já era de se esperar por cientistas, é que durante a pandemia, o vírus sofresse mutações conforme fosse transmitido de pessoa para pessoa.

Surgida no Reino Unido, a recente disseminação da nova cepa do coronavírus vem causando muito temor a diversos países. Mas, o que já era de se esperar por cientistas, é que durante a pandemia, o vírus sofresse mutações conforme fosse transmitido de pessoa para pessoa.

Segundo o médico infectologista, Dr. Fernando Chagas, as cepas são diferentes variações do vírus, que surgem de acordo como ele se espalha. “Como se fosse as mutações que acontecem com o decorrer do tempo, conforme o vírus vai se multiplicando dentro das pessoas. Geralmente as mutações não são benéficas para os vírus. Mas, vez ou outra conforme a quantidade de pessoas infectadas aumenta, então proporcionalmente aumentam os números de novos vírus sendo produzidos, os bilhares em cada pessoa.”, disse.

O infectologista destaca também, que quanto mais grave a doença for, é pior para o vírus. Pois, não é interessante para o micro-organismo que está invadindo que o organismo grande morra. Se não, também vai embora. “Por incrível que pareça, um vírus com uma gravidade muito grande, não é interessante para o vírus, mas, pode acontecer”, afirmou, Dr. Fernando Chagas.

Essa variação viral não apresentou resistência as vacinas que estão sendo aplicadas, nem a Coronavac, nem a da Oxford. Ainda assim, é importantes continuar tomando os cuidados de proteção. Caso a população não continuem se protegendo, pode vir a surgir uma nova cepa com maior resistência.

“Agora se as pessoas continuarem sem se proteger, mais e mais pessoas estarão sendo expostas ao vírus e pode vir a surgir uma cepa com resistência. Então é importante mais do que nunca durante esse período de vacinação, que todos se mantenham com distanciamento social, usando máscaras e lembrando sempre da higienização das mãos”, disse o infectologista.

Dr. Fernando Chagas afirma que não há outra forma de combate a cepa, além dos cuidados de proteção e prevenção, que já tem sido tomados desde o início da pandemia.

“A forma de combater a cepa é realmente a proteção e prevenção. Não existe medicamento em absolutamente nada. E a outra forma é a vacina. Mas, para que a vacina possa ter eficácia, todo mundo precisa se vacinar. Todos precisam também continuar se protegendo. Pois, você toma a vacina para não permitir ir para uma forma grave, pois a vacina te dá essa proteção. Porém, você pode transmitir, se outras pessoas não estiverem vacinadas  e não estiverem seguindo as medidas de proteção”, concluiu, o médico.

Fonte: Adriany Santos
Créditos: Adriany Santos