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Com covid-19, fisiculturista usou ECMO para sobreviver; entenda a terapia

Aos 28 anos, o empresário e atleta Kaique Barbanti sempre se considerou uma pessoa saudável —e não é para menos. Nos últimos anos, boa parte do seu tempo foi dedicada aos treinos intensos nas academias que administra e a ter uma alimentação equilibrada.

Aos 28 anos, o empresário e atleta Kaique Barbanti sempre se considerou uma pessoa saudável —e não é para menos. Nos últimos anos, boa parte do seu tempo foi dedicada aos treinos intensos nas academias que administra e a ter uma alimentação equilibrada.

Em julho de 2020, mesmo sendo jovem e sem comorbidades, Kaique foi acometido pelo novo coronavírus e ficou em estado grave.

“Tive sintomas gastrointestinais, como vômito e diarreia, perdi o apetite e ainda tive febre, dor de cabeça e dor no corpo. Tudo isso era suportável, até que eu comecei a ter dificuldades para respirar”, lembra.

No 13º dia, ele foi admitido no Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba, com saturação de oxigênio no sangue em 87%. Menos de 24 horas depois, foi intubado na UTI.

Após uma semana, ele saiu da terapia intensiva pela primeira vez e pode comemorar a alta com a família, mas novos exames detectaram um coágulo no sangue, o que causou embolia pulmonar.

De volta à UTI, logo foi intubado novamente e, com a piora do quadro, foi submetido à ECMO.

A sigla se refere à oxigenação por membrana extracorpórea, feita por um aparelho de alta complexidade que pode substituir, artificialmente, a função do coração e do pulmão (conforme a necessidade de cada paciente).

Fonte: UOL
Créditos: Polêmica Paraíba