na mira da anvisa

Chá do amor: Anvisa pede apreensão de estimulante sexual

A venda do estimulante sexual conhecido como chá do amor está na mira da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Imagem: Reprodução

A venda do estimulante sexual conhecido como chá do amor está na mira da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O produto, da marca Kannjin, teve pedido de apreensão expedido nesta terça-feira (3) após a identificação de irregularidades. As informações são do UOL.

Segundo a Anvisa, os chás são fabricados por uma empresa desconhecida e ficou comprovada a venda de medicamento sem registro, notificação ou cadastro na agência reguladora. As ações de fiscalização se aplicam também a vendedores ou veículos de comunicação que comercializem ou divulguem os produtos.

A empresa diz que está há mais de 15 anos fornecendo “produtos naturais de extrema qualidade” e promete um “tratamento natural” contra a disfunção erétil. Na composição, segundo o site, há extrato concentrado de Maca Peruana e Maná-Cubiú, guaraná em pó, gengibre em pó, canela em pó e zinco. A empresa ainda informa que é um suplemento alimentar registrado na Anvisa RDC número 240 de 26/07/2018, uma resolução da agência que tira a obrigatoriedade de registro sanitário de suplementos alimentares contendo enzimas ou probióticos.

A Anvisa, no entanto, alerta que os fabricantes precisam declarar que atendem às regras e comunicar o início da fabricação ou importação do produto ao órgão local de vigilância sanitária. Ainda, mesmo sendo suplemento alimentar, há limites e indicações para cada ingrediente do produto, que devem estar de acordo com a regulamentação da agência.

O chá do amor é vendido como um estimulante sexual natural. Segundo o fabricante, o produto é feito com “plantas indígenas da região do Amazonas”, coletadas em “épocas específicas do ano”. O fabricante não informa mais detalhes da produção. O anúncio ainda diz que o medicamento contém extrato concentrado de maca peruana e maná-cubiú, guaraná em pó, gengibre em pó, canela em pó e zinco.

Fonte: Uol
Créditos: Polêmica Paraíba