
O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), usou as redes sociais neste domingo (14) para criticar o tamanho da escolta que acompanhou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um hospital de Brasília, onde ele passou por um procedimento médico para retirada de manchas da pele.
Segundo Carlos, o comboio contou com “mais de 20 homens armados de fuzis ostensivamente, acompanhados de mais de 10 batedores”, o que, na visão dele, teria como objetivo “promover a humilhação de um homem honesto”. Ele também disse que a vigilância continuou dentro do hospital.
“Homens fardados e armados vigiam como se um senhor de 70 anos pudesse fugir por uma janela, assim como fazem em sua prisão domiciliar. Fica claro: o objetivo é fragilizá-lo, expô-lo e ofendê-lo, em nome da tal “missão dada, missão cumprida”, escreveu.
Carlos chamou a situação de “o maior circo armado da história do Brasil” e disse estar acompanhando o pai no hospital.
Bolsonaro no hospital DF Star
Bolsonaro chegou ao Hospital DF Star por volta das 8h, a cerca de 20 km de sua casa, sob forte aparato de segurança formado por agentes da Polícia Federal, Militar, Penal e de Operações Especiais.
O ex-presidente, que cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, saiu de casa pela segunda vez desde a medida. A primeira ocorreu em 16 de agosto, quando realizou exames que diagnosticaram esofagite, gastrite e resíduos de infecções pulmonares.
A expectativa é de que Bolsonaro receba alta ainda neste domingo (14).
Vigilância reforçada e risco de fuga
A determinação de manter vigilância reforçada foi definida no final de agosto pelo ministro Alexandre de Moraes, após pedido da Polícia Federal e manifestação da Procuradoria-Geral da República, que apontaram risco de fuga. Desde então, todos os veículos que deixam a residência do ex-presidente também precisam passar por vistoria.