paralização

Caminhoneiros tentam atrair apoio de motoristas de app, taxistas e profissional de portos para greve no dia 1° de novembro


Às vésperas da paralisação que os caminhoneiros ameaçam fazer no dia 1°, o gesto feito nesta sexta (29) pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) para congelar por 90 dias o valor do ICMS sobre combustíveis não acalmou os motoristas.

Para alguns dos líderes da categoria, o que está na pauta do movimento é a mudança da política de preços da Petrobras, não o imposto estadual.

Plínio Dias, presidente do CNTRC (conselho do transporte rodoviário de cargas), disse que passou o dia em busca de novas adesões.

“Conversei com a categoria dos conteineiros, e os portos de Itajaí (SC) e Santos (SP) vão apoiar. Também estamos fazendo reuniões com motoristas de aplicativos e taxistas, que dependem do combustível para trabalhar”, afirma Dias.

Para José Roberto Stringasci, presidente da ANTB (Associação Nacional do Transporte do Brasil), congelar o ICMS no patamar atual dos preços dos combustíveis é “tapar o sol com a peneira”. O caminhoneiro não vê perspectiva de mudanças após o prazo de 90 dias, e diz que a categoria busca uma solução definitiva.

Marcelo da Paz, representante dos caminhoneiros de Santos (SP), também afirma que nada mudou em relação aos preparativos para as manifestações do dia 1° após a medida do Confaz.

O objetivo do congelamento é a manutenção do chamado PMPF (Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final) nos níveis vigentes em 1° de novembro de 2021 até 31 de janeiro de 2022.

Fonte: Folha uol
Créditos: Polêmica Paraíba