O Brasil foi retirado mais uma vez do Mapa da Fome das Nações Unidas, após conseguir reduzir a proporção de sua população em situação de desnutrição ou insegurança alimentar para menos de 2,5%.
O dado consta em relatório divulgado nesta segunda-feira (28/07) pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em Adis Abeba, na Etiópia.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou o resultado em suas redes sociais:
“Uma conquista histórica que mostra que com políticas públicas sérias e compromisso com o povo, é possível combater a fome e construir um país mais justo e solidário”, disse Lula por meio da rede social X (antigo Twitter).
O país já havia saído da lista em 2014, mas voltou a figurar entre as nações com altos índices de insegurança alimentar entre 2018 e 2020, em meio ao enfraquecimento das políticas de proteção social.
Metas prioritárias do governo
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou que sair do Mapa da Fome era uma das metas prioritárias do governo.
“Sair do Mapa da Fome era o objetivo primeiro do presidente Lula ao iniciar o seu mandato em janeiro de 2023. A meta era fazer isso até o fim de 2026”, disse o ministro em nota.
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Segundo o ministério, a reversão do quadro foi possível graças à implementação do programa Brasil Sem Fome e ao fortalecimento de políticas públicas de assistência social e combate à desigualdade.
Dados da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), aplicada em pesquisas do IBGE, indicam que cerca de 24 milhões de brasileiros deixaram a condição de insegurança alimentar grave até o final de 2023.
O Brasil no Mundo
Lula já havia antecipado na semana passada que o país estava fora do Mapa da Fome. O combate à fome é uma das principais bandeiras do presidente desde sua primeira gestão.
No cenário internacional, o Brasil também vem liderando iniciativas contra a fome e a pobreza.
Em novembro de 2023, durante a Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro, o país lançou a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza.
A iniciativa reúne 148 membros, entre países, organizações internacionais, instituições financeiras, entidades filantrópicas e organizações da sociedade civil.
