nas redes sociais

Assessor de Bolsonaro quebra silêncio após morte de Olavo de Carvalho

A morte do escritor Olavo de Carvalho, considerado o guru do bolsonarismo, fez o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins, romper o silêncio autoimposto nas redes sociais.

A morte do escritor Olavo de Carvalho, considerado o guru do bolsonarismo, fez o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins, romper o silêncio autoimposto nas redes sociais.

Praticamente o único olavista remanescente no governo Jair Bolsonaro, Martins não postava no Twitter desde setembro de 2021, quando tuitou exaltando as manifestações bolsonaristas contra o STF em 7 de Setembro.

Nesta terça-feira (25/1), após a notícia da morte de Olavo de Carvalho, Martins postou uma série de mensagens em homenagem ao guru bolsonarista. Na primeira, parafraseia a música “American Pie”, de Don McLean.

Martins ainda fez uma segunda postagem, em resposta aos críticos de Olavo de Carvalho que comemoram a morte na internet. Desta vez, no lugar do rock americano, apareceu uma frase do filósofo Aristóteles sobre Platão.

Silêncio e perda de influência

Como vem mostrando a coluna, o silêncio de Filipe Martins nas redes sociais coincidiu com o avanço de investigações do Supremo contra ele no chamado inquérito das “milícias digitais”.

O assessor olavista já depôs ao menos duas vezes no âmbito da investigação. A última delas, como a coluna revelou à época, ocorreu no dia 2 de dezembro do ano passado.

No último ano, Filipe Martins perdeu influência junto ao presidente, principalmente após a posse de Carlos França como chefe do Itamaraty, em abril de 2021. O olavista era ligado ao ex-chanceler Ernesto Araújo.

Desde que França assumiu, Filipe Martins tem sido vetado de viagens internacionais do presidente e sequer é consultado na elaboração de discursos em eventos diplomáticos.

O esvaziamento do assessor também se deu em meio à críticas do próprio Olavo de Carvalho ao Bolsonaro e ao governo. As críticas, porém, não impediram o presidente de lamentar a morte do escritor.

 

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba