crise energética

Após quase 20 dias de apagão, Bolsonaro avalia ir ao Amapá, diz TV

Depois de 16 dias de crise no fornecimento de energia no Amapá, com cortes do fornecimento de luz, racionamento e novo blecaute nesta semana, finalmente o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) avalia ir ao estado. A informação é da jornalista Thais Arbex, da CNN Brasil.

Mas a visita de Bolsonaro, se acontecer, não será porque ele resolveu atender a um pedido massivo nas redes sociais para que ele fosse até o estado. De acordo com a jornalista, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que é do estado, esteve nesta quinta-feira (19) com Bolsonaro, convidando-o a ir até lá. A tendência é que ele aceite e faça a viagem no próximo sábado (21), quando os amapaenses devem completar 18 dias de apagão.

A crise energética no Amapá levou, também nesta quinta-feira, ao afastamento judicial por 30 dias da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Operador Nacional do Sistema (ONS) até que sejam concluídas as investigações sobre o apagão que gerou uma crise energética no Amapá.

O problema no Amapá começou em 3 de novembro. Naquele dia, houve uma queda generalizada no fornecimento de energia em quase todas as cidades do estado. O corte no fornecimento de luz se seguiu por alguns dias, até que se conseguisse estabelecer um racionamento para minimizar o problema.  A causa apontada até então para essa primeira queda de energia foi um incêndio em uma subestação de distribuição de energia elétrica em Macapá.

Mas outro blecaute foi registrado no estado, esse na última terça-feira (17), em 13 das 16 cidades amapaenses. De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), o sistema elétrico apresentou instabilidade, mas há divergências em relação às causas do apagão.

Informações iniciais da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) apontam que a nova queda de energia ocorreu por conta de um curto-circuito na Usina Hidrelétrica Coaracy Nunes. Já o governo Bolsonaro diz que houve instabilidade no sistema, provocada por uma sobrecarga.

A subestação que incendiou é operada pela Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LTME), da qual a empresa privada Gemini Energy detém 85% de participação.

 

Fonte: terra
Créditos: Polêmica Paraíba