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Apagão pode adiar eleições nos 16 municípios do Amapá

O apagão que atingiu o Amapá pode adiar as eleições municipais marcadas para o dia 15 de novembro.

O apagão que atingiu o Amapá pode adiar as eleições municipais marcadas para o dia 15 de novembro. A possibilidade entrou no radar dos candidatos a prefeito e vereador nos 16 municípios do Estado e é considerada pela Justiça Eleitoral, responsável por organizar o pleito nas cidades.

Na noite de terça-feira, um incêndio em uma subestação de Macapá causou o apagão e afetou o fornecimento de energia de 14 municípios no Estado. Mais cedo, o ministro de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque, afirmou que seria possível restabelecer cerca de 70% da energia ainda nesta sexta-feira, 6. O serviço, porém, pode enfrentar uma fase de racionamento.

O chefe da pasta declarou que espera conseguir retomar 100% da energia do Amapá em até dez dias, o que pode comprometer o primeiro turno das disputas municipais. O Tribunal Regional Eleitoral do Estado informou ao Estadão/Broadcast que a Justiça Eleitoral está preparada para realizar as eleições no dia 15, mas que para isso depende do retorno da energia e de uma projeção dos órgãos oficiais sobre a situação.

A Emenda Constitucional que adiou as eleições no País para novembro em função da pandemia de covid-19 prevê a possibilidade de uma nova data para as disputas, mas vincula o reagendamento à situação sanitária do novo coronavírus. O governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), decretou estado de emergência no Estado, o que pode embasar uma decisão da Justiça Eleitoral de remarcar a votação.

Os candidatos ainda evitam tratar do adiamento e argumentam que no momento é preciso tratar especificamente do retorno da energia no Estado para evitar um agravamento da crise. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), se encontrou hoje com o ministro de Minas e Energia para tratar do assunto. O irmão e suplente do senador, Josiel Alcolumbre, é candidato à prefeitura de Macapá.

Após viajar para o Amapá, Alcolumbre está em Brasília e declarou que há uma boa perspectiva técnica para resolver a situação. “Nós temos um Estado da federação no escuro e eu só saio daqui quando o meu Amapá estiver com a energia normalizada”, publicou o parlamentar nas redes sociais.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Terra