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Ancestralidade afro e música instrumental no Sesc Santo Amaro

A programação musical do Sesc Santo Amaro segue com ancestralidade afro da Cia Cambona com o show Dançando os Orixás, Cantando pro Santo (Dia 23/9, sábado, às 17h).

Foto: divulgação

A programação musical do Sesc Santo Amaro segue com ancestralidade afro da Cia Cambona com o show Dançando os Orixás, Cantando pro Santo (Dia 23/9, sábado, às 17h).

O grupo, formado por dançarinas e musicistas pesquisadores de manifestações populares brasileiras, tem sua trajetória constituída nos movimentos sociais e de cultura popular do bairro do Butantã, na Zona Oeste da capital paulista.

Como é tradição na Unidade, o projeto Música ao Cair da Tarde acontece nas tardes de sextas-feiras, na área de Convivência, e mescla a música popular e erudita em uma experimentação de sons e melodias. As próximas atrações são Cadu Barros (Dia 29/9), Alexandre Rodrigues Trio (Dias 15/9 e 13/10) e Manouche Jazz Quartet (Dias 22/9 e 27/10) e Ayele (Dia 20/10

Veja a programação completa abaixo:

Dançando os Orixás, Cantando pro Santo com Cia Cambona

Dia 23/9, sábado, às 17h. Praça Coberta. Livre. Grátis

O grupo, formado por dançarinas e musicistas pesquisadores de manifestações populares brasileiras, tem sua trajetória constituída nos movimentos sociais e de cultura popular do bairro do Butantã, na Zona Oeste da capital paulista. O elemento central é a dança afro-brasileira que, fundamentada na mitologia dos Orixás, coloca em diálogo movimentos ancestrais e contemporâneos, ao som de percussão e cantos de domínio público e autoral. Em 50 minutos de espetáculo, o grupo propõe representar em sua estética a guerra, a justiça, o impulso, a ginga, o cuidado e a comunhão como elementos para construção e fortalecimento das culturas populares.

Projeto Música Ao Cair da Tarde

Cadu Barros

29/9, sextas, às 19h. Convivência. Livre. Grátis

https://www.sescsp.org.br/programacao/cadu-barros-2/

Francisco Soares de Araújo, o Canhoto da Paraíba, foi um compositor e violonista dono de uma técnica singular, pois tocava o violão ao contrário sem inverter as cordas, criando assim uma sonoridade única. Dedicou-se a obras inteiramente instrumentais e compunha desde valsa, choros e temas de natureza nordestina.

O violonista Cadu Barros dedica-se a estudar a obra deste grande mestre, pois se identifica com a singeleza e alegria de sua obra. No final do ano de 2021, conseguiu realizar o sonho de gravar o disco “Inspiração”, uma homenagem para o eterno Canhoto da Paraíba, que será a base do show que Cadu fará no Sesc Santo Amaro.

Alexandre Rodrigues Trio

Dias 15/9 e 13/10, sextas, às 19h. Convivência. Livre. Grátis

https://www.sescsp.org.br/programacao/alexandre-rodrigues-trio/

Alexandre Rodrigues, renomado músico de vasto currículo, tendo gravado com nomes como Dominguinhos, Fafá de Belém e Alceu Valença, traz um inovador trabalho como solista: Alexandre Rodrigues Trio, formado com baixo acústico, guitarra elétrica e pífano.

O trio mistura elementos da música regional pernambucana e da música contemporânea, integrando influências tanto do jazz quanto da sonoridade das bandas de pífanos tradicionais. Com a inspiração do carnaval de Pernambuco, o repertório autoral apresenta vertentes musicais da sua cultura como o caboclinho, maracatu, baião e frevo.

Inovando a tradição do pífano, Alexandre leva o instrumento para outros campos nunca antes explorados, marcando presença com inventivos improvisos e em formação instrumental jazzista em diálogo com a música instrumental contemporânea.

Manouche Jazz Quartet

Dias 22/9 e 27/10, sextas, às 19h. Convivência. Livre. Grátis

https://www.sescsp.org.br/programacao/manouche-jazz-quartet/

Manouche Jazz Quartet é um grupo de jazz manouche ou jazz cigano francês, que nasceu inspirado na dupla Django Reinhardt e Stéphane Grappelli. É um dos grupos pioneiros neste estilo no Brasil, fazendo jazz apenas com instrumentos de cordas como violino, violões ciganos e contrabaixo acústico. O grupo investe em pesquisa de repertório e arranjos, relendo em linguagem manouche temas de compositores conhecidos como Noel Rosa, Ary Barroso, Cartola, Pixinguinha e Tom Jobim.

Ayele com Ejuku, Craca e Raphael Dgeridoo

20/10, sextas, às 19h. Convivência. Livre. Grátis

https://www.sescsp.org.br/programacao/ayele/

Ayéle é a fusão de Uganda com o Brasil pelo encontro do percussionista cantor e compositor Ejuku com os brasileiros Raphael Franco (djeridoo) e Craca (guitarra). Desert Blues, soul e ritmos tropicais encontram-se neste afro-jazz tropical psych rico em paisagens do sul global.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba