analfabetismo

Analfabetos funcionais ainda representam número alto no país

Especialistas explicam diversos fatores que contribuem para o crescimento do analfabetismo funcional. Entre os citados estão falta de estrutura nas escolas, de profissionais qualificados e até mesmo a reforma do ensino médio. Saiba Mais!

Mais de 16,6% de brasileiros não fazem interpretação textual básica

No Brasil, grande parte da população sabe ler e escrever, mas algo vem chamando a atenção dos profissionais da educação, os analfabetos funcionais. São pessoas que, apesar de reconhecerem letras e números, não conseguem interpretar e compreender textos curtos e sem complexidade e realizar operações matemáticas simples.

Segundo dados que constam no Relatório do 2º Ciclo de Monitoramento das Metas do Plano Nacional de Educação (PNE), divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 16,6% dos brasileiros são analfabetos funcionais. A meta do PNE é reduzir este número para 9 e buscar elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até o final da vigência do plano (2024), eliminando, assim, o analfabetismo e reduzindo em 50% a taxa de analfabetismo funcional.

Especialistas explicam diversos fatores que contribuem para o crescimento do analfabetismo funcional. Entre os citados estão falta de estrutura nas escolas, de profissionais qualificados e até mesmo a reforma do ensino médio. Ampliar métodos que incentivem o letramento é importante para que o analfabetismo funcional seja superado. Para isso, é inquestionável a importância do trabalho conjunto entre pais e professores.

Embora no Brasil 83,4% da população não seja considerada analfabeta funcional, os números ainda são elevados e preocupantes. “Devemos salientar que muitos dessas pessoas que estão classificadas como analfabetos funcionais nem sabem do que se trata e, muito menos, que se enquadram neste perfil porque sabem ler e escrever, porém muitos não sabem que têm dificuldade de interpretar um texto”, comenta a pedagoga Sara Silveira.

Ela ainda ressalta que, primeiramente, devem haver mudanças no ensino para identificar precocemente esse problema, visto que uma série de fatores podem levar uma pessoa a se tornar um analfabeto funcional. “A falta de acesso a informações, de infraestrutura boa nas escolas, bibliotecas até mesmo a atividades extracurriculares. A inexistência de todos estes fatores influencia negativamente no aprendizado do aluno”, acrescenta.

O Indicador de Analfabestismo Funcional (Inaf) avalia as habilidades de escrita, leitura e matemática da população brasileira, classificando os resultados em quatro categorias: analfabetos, alfabetizados em nível rudimentar (ambos considerados analfabetos funcionais), alfabetizados em nível básico e alfabetizados em nível pleno (esses dois últimos considerados indivíduos alfabetizados funcionalmente).

Esses dados mostram e fazem lembrar que o analfabetismo funcional deve ser levado a sério, pois a dificuldade de compreensão textual – mesmos da leitura de textos mais simples do cotidiano – prejudica o desenvolvimento pessoal, além de afetar o intelectual e o lado profissional.

Ensino de qualidade a alcance de todos

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Fonte: Ascom Educa Mais Brasil
Créditos: Vanessa Casaes