tinha depressão

Amiga diz que uruguaia desaparecida veio ao Rio para morar com idoso que conheceu na internet

Em depoimento à Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat), nesta semana, uma testemunha contou que a advogada Yovanka Inés Aranda Hoffmann, de 57 anos, nascida na Bolívia e naturalizada uruguaia, que está desaparecida desde o último dia 3 de fevereiro, teria vindo ao Brasil para morar com um idoso, de aproximadamente 70 anos, em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, no fim do ano, com quem não estaria mais vivendo. Ambos teriam se conhecido pela internet. Ainda segundo essa testemunha, que é amiga da vítima há pelo menos um ano, pouco mais de uma semana de vivência, o casal teria se desentendido e Yovanka teria deixado o local. Yovanka não foi mais vista desde que saiu para fazer uma trilha no Morro Dois Irmãos, no Vidigal, na Zona Sul do Rio.

Em depoimento à Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat), nesta semana, uma testemunha contou que a advogada Yovanka Inés Aranda Hoffmann, de 57 anos, nascida na Bolívia e naturalizada uruguaia, que está desaparecida desde o último dia 3 de fevereiro, teria vindo ao Brasil para morar com um idoso, de aproximadamente 70 anos, em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, no fim do ano, com quem não estaria mais vivendo. Ambos teriam se conhecido pela internet. Ainda segundo essa testemunha, que é amiga da vítima há pelo menos um ano, pouco mais de uma semana de vivência, o casal teria se desentendido e Yovanka teria deixado o local. Yovanka não pe mais vista desde que saiu para fazer uma trilha no Morro Dois Irmãos, no Vidigal, na Zona Sul do Rio.

O testemunho é da cineasta Kellys Kelfis de Abreu, de 42 anos O documento está no relatório da Deat, enviado à Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), na última quarta-feira.

A delegada Patrícia da Costa de Araújo Alemany, titular da Deat, informou que não poderia dar detalhes do caso, pois ele havia sido remetido para a delegada Ellen Gomes Pereira Souto, da DDPA, que a partir de agora será a responsável por investigar o sumiço da turista.

— Encaminhamos todos os documentos (produzidos nos últimos dias) para a doutora Ellen e nos colocamos à disposição para ajudar em qualquer necessidade, já que a advogada é uma estrangeira — informou Patrícia Alemany.

No começo da tarde desta quinta-feira, Ellen Souto determinou que agentes de sua especializada fossem em busca de pistas sobre o sumiço da advogada.

A boliviana, que está no Brasil desde o fim de dezembro, havia chegado à Zona Sul poucos dias antes de desaparecer. Yovanka se hospedou na pousada Pura Vida, na Ladeira Saint Roman, em Copacabana, com dezenas de malas. O fato teria despertado a curiosidade dos hospedes e funcionários, disse o dono do albergue, cujo nome não foi revelado pela polícia.

No dia do sumiço, segundo depoimento do dono do albergue à polícia, a advogada acordou disposta, tomou café e conversou com os hóspedes da pousada. Algumas pessoas que estavam na mesa de café da manhã então disseram que iriam fazer a trilha do Vidigal. Yovanka teria dito que iria acompanha-los. Ainda segundo o empresário, os hóspedes que seguiram com a mulher para a trilha afirmaram que ela ficou para trás e quando eles voltavam. Ela teria ficado sentada no caminho, como se estivesse cansada. A partir daí, o dono o hostel diz que os hospedes desceram e não viram mais a advogada. Desde então, ele não teve mais contatos com a Yovanka. Todos os pertences da mulher estão no hostel e o celular da advogada está desligado.

De acordo com amigos de Yovanka, ela estava triste com o fim do relacionamento com o idoso e com o cancelamento do voo que a levaria até Londres, para visitar o filho de 20 anos que estuda no país. Atualmente ela estaria tomando remédios para o tratamento de depressão.

— Ela tomava medicações para o tratamento psicológico. Ela tinha depressão — afirmou Kellys.

Três dias após não aparecer no local onde estava hospedada, no último sábado, o dono do Pura Vida procurou a Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat) e informou o desaparecimento.

Policiais civis da especializada estiveram no Morro Dois Irmãos em busca de Yovanka. Entretanto ela não foi localizada. Na terça-feira, a investigação foi remetida à DDPA.

Na tarde desta quinta-feira, investigadores da DDPA estiveram no hostel onde a advogada estava em busca de imagens de câmeras de segurança e de possíveis testemunhas.

A cônsul geral do Uruguai, no Rio, Maria Noel Reyes está em contato com os familiares de Yovanka, na Bolívia. A advogada tem residência em Montevidéu.

Ontem, o Disque-Denúncia divulgou um cartaz pedindo informações sobre o paradeiro da boliviana. Quem tiver qualquer informação do paradeiro de Yovanka pode ligar para os telefones (21) 2202.0338 ou (21) 2582.7129, ou pelas redes sociais da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (@DDPA_RJ).

Fonte: Extra
Créditos: Polêmica Paraíba