O ex-jogador Alexandre Pato se ofereceu para custear o traslado do corpo de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A informação foi confirmada por fontes próximas ao atleta, que se “colocou à disposição” para ajudar a família após o Itamaraty informar que não pode arcar com os custos.
Juliana era natural de Niterói (RJ) e foi encontrada morta nesta terça-feira (24), após quatro dias desaparecida. Segundo a família, ela escorregou e caiu cerca de 300 metros enquanto fazia trilha no vulcão, na última sexta (20). Durante as buscas, chegou a ser avistada por drones em diferentes pontos da montanha. Seu corpo foi localizado cerca de 650 metros abaixo do local da queda, já sem vida.
O caso ganhou repercussão nas redes sociais, especialmente após a divulgação de que a jovem aguardou resgate por dias e não recebeu socorro imediato. O Ministério das Relações Exteriores esclareceu que não pode cobrir despesas com traslado, citando o Decreto 9.199/2017, que exige que esse tipo de decisão e custo fiquem a cargo da família.
“A assistência consular não compreende o custeio de despesas com sepultamento e traslado de corpos de nacionais que tenham falecido do exterior, nem despesas com hospitalização, excetuados os itens médicos e o atendimento emergencial em situações de caráter humanitário” diz o decreto.