fins medicinais

“A demanda é infinita”, diz dona de fazenda legal de Cannabis 

Em um espaço de 400 mil metros quadrados em Paty de Alferes, no interior do Rio de Janeiro, destaca-se um campo verdíssimo. Ali, planta-se Cannabis para fins medicinais.

Margarete Santos de Brito em meio aos pés de maconha plantados na fazenda no interior do Rio Foto: DANIEL RAMALHO

Em um espaço de 400 mil metros quadrados em Paty de Alferes, no interior do Rio de Janeiro, destaca-se um campo verdíssimo. Ali, planta-se Cannabis para fins medicinais. O espaço da Associação de Apoio à Pesquisa e a Pacientes de Cannabis Medicinal (Apepi) produz todos os meses de 1,5 mil a 1,7 mil frascos de óleo da planta, que ajudam pacientes a enfrentar questões como autismo, fibromialgia epilepsia.

Cerca de 400 pessoas pedem para se associar à entidade mensalmente, mas ainda não há como aumentar a produção. “A demanda é infinita. Não sei aonde vamos chegar, mas não temos como fornecer para todo mundo. Nossa preocupação hoje é dar continuidade ao tratamento daqueles que já começaram”, disse a fundadora da entidade que existe desde 2014, Margarete Brito, 50, ao Metrópoles.

A fazenda, instalada em Paty de Alferes há quase um ano e meio, teve uma grande vitória no fim de fevereiro e virou a primeira a produzir Cannabis de forma legal no Rio de Janeiro, após decisão da Justiça.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Metrópoles