Alana Yaponirah

publicitária radialista e produtora de conteúdo digital. É formada em comunicação social com habilitação em publicidade e Propaganda pela ASPER desde 2004. Atualmente é aluna concluinte da turma pioneira do curso de Comunicação em Mídias Digitais da UFPB. Tem 35 anos e trabalha como repórter na TV Assembleia da Paraíba há oito anos atuando em matérias especiais para os programas Viva Saúde e Assembleia cidadã, além da participação ao vivo direto do Plenário José Mariz no programa Plenário Agora. Mãe e esposa em tempo integral, profissional em dois turnos. Geek apaixonada por tecnologia. Leitora ávida e curiosa compulsiva. Pesquisa as áreas de interatividade, TV Digital e redes sociais. Como toda boa repórter é especialista em generalidades, gosta de saber de tudo um pouco. Natural de Cajazeiras, torcedora do Atlético Cajazeirense, escreve poesia nas horas vagas e como requisito básico para este portal, tem polêmica correndo nas veias e marcado no seu DNA.
publicitária radialista e produtora de conteúdo digital. É formada em comunicação social com habilitação em publicidade e Propaganda pela ASPER desde 2004. Atualmente é aluna concluinte da turma pioneira do curso de Comunicação em Mídias Digitais da UFPB. Tem 35 anos e trabalha como repórter na TV Assembleia da Paraíba há oito anos atuando em matérias especiais para os programas Viva Saúde e Assembleia cidadã, além da participação ao vivo direto do Plenário José Mariz no programa Plenário Agora. Mãe e esposa em tempo integral, profissional em dois turnos. Geek apaixonada por tecnologia. Leitora ávida e curiosa compulsiva. Pesquisa as áreas de interatividade, TV Digital e redes sociais. Como toda boa repórter é especialista em generalidades, gosta de saber de tudo um pouco. Natural de Cajazeiras, torcedora do Atlético Cajazeirense, escreve poesia nas horas vagas e como requisito básico para este portal, tem polêmica correndo nas veias e marcado no seu DNA.
Voltamos à era do messianismo político que gerou Hitler, diz frei Betto

POLÊMICA

Voltamos à era do messianismo político que gerou Hitler, diz frei Betto

Frei Betto, 72, é inquestionavelmente um homem de esquerda. Participou da fundação da CUT, serviu de assessor especial ao amigo Lula em seus primeiros anos na Presidência e dá assessoria a movimentos sociais como MST. Nem por isso passa a mão na cabeça do campo progressista. Para ele, a autocrítica "se faz urgente" após uma sucessão de erros em governos petistas. "Agarramos o violino com a mão esquerda e tocamos com a direita..." Detrator de Michel Temer, "que perdeu todas as condições de governabilidade", e defensor de uma nova Diretas-Já, o frade dominicano é pessimista com o quadro atual. "Voltamos à era do messianismo político, a mesma que gerou Hitler e Mussolini", diz à Folha por e-mail. RENÚNCIA DE TEMER Apesar da resistência inicial do presidente Michel Temer, o frei acredita ser "questão de dias" até ele sucumbir à renúncia. "Perdeu todas as condições de governabilidade. A melhor saída é eleição direta já. A democracia não pode temer o voto popular." BOICOTE À 'INDIRETA-JÁ' Defensor do voto popular já para 2017, caso Temer caia, ele prefere que a esquerda fique de fora de uma eleição indireta. "Não falo senão em meu nome. Em caso de eleição indireta o mais correto é boicotar. Este Congresso é legal, porém ilegítimo, pelo volume de maracutaias nas quais se encontra atolado", afirma. FHC, Tasso Jereissati, Rodrigo Maia, Nelson Jobim, Cármen Lúcia... Nenhum dos nomes postos para eventual escolha via deputados e senadores o agrada. "O campo progressista não aceita eleição indireta. O futuro presidente teria a cara do atual Congresso." AUTOCRÍTICA-JÁ Entre os esquerdistas, frei Betto foi voz solitária ao apontar como o PT, uma vez no poder, reproduziu políticas de governos anteriores. Em 2015, chegou a dizer que a situação política sob Dilma Rousseff estava "mais complicada que cachorro solto em fábrica de salsichas". Para ele, falta autocrítica no campo, "e ela se faz urgente". "Cometemos muitos erros. Agarramos o violino com a mão esquerda e tocamos com a direita..." Acredita que sairão fortalecidos da crise "os partidos e os políticos éticos, mais a nação brasileira, que aplaude a severa punição aos corruptos". Reconhece o risco de conservadores ganharem protagonismo. "O risco existe. Mas espero que os progressistas percam em espaço e ganhem em coerência. Como dizia Darcy Ribeiro "perdi todas, mas jamais gostaria de estar do lado de quem me venceu". LULA LÁ? Frei Betto diz não ver futuro para o PT se o partido seguir com a "ideia fixa de ganhar a próxima eleição". Seja Diretas-Já ou 2018, diz que Lula, velho amigo para o qual serviu de assessor especial no início do primeiro mandato, "tem pleno direito de concorrer". Mas ressalva: "O PT precisa voltar a ter um projeto de Brasil, e não apenas de poder". Para unificar a oposição, "há que se buscar unidade em torno de um programa, não de um suposto salvador da pátria". CIRO GOMES Correntes progressistas defendem o pré-candidato do PDT à Presidência como um nome possível para a trupe progressista retomar o Palácio do Planalto. O frei, contudo, não o vê como "de esquerda". "Seu projeto de poder é pessoal, é o que percebo até agora", afirma. SERGIO MORO O escritor percebe perseguição contra o amigo Lula da parte do juiz responsável pela Lava Jato. Acha que faltaram "provas das acusações" contra o petista no primeiro cara a cara entre ele e o magistrado, em Curitiba. "E quem acusa tem o ônus da prova." Para ele, "Moro se empenha em tentar tirar Lula da vida política". LAVA JATO Primeiro foi a "delação do fim do mundo" da Odebrecht, agora o novo apocalipse político com depoimentos da JBS. Para o escritor, a sangria política não será estancada tão cedo. "Não vai parar ainda. O esgoto político brasileiro padece de hemorragia crônica." Não descarta uma tese popular entre petistas, a de que há uma "Lava Jato seletiva" disposta a crucificar o partido. Só que ela foi para os ares após as denúncias que explodiram contra Aécio Neves (PSDB) e Temer (PMDB). "[A operação] era, sim, seletiva, mas a cloaca emergiu de tal forma que nenhum grande partido pode mais posar de ético." ERA DE EXTREMOS Acredita ser um mau momento para a esquerda, "que se deslocou das bases populares". Em contrapartida, a maré é favorável a nomes que se dizem "antipolíticos", como João Doria, e o extremismo do pré-candidato ao Planalto Jair Bolsonaro. "Voltamos à era do messianismo político, a mesma que gerou Hitler e Mussolini." Sobre o prefeito de São Paulo, diz: "Doria é um fusquinha que terá pela frente o caminhão do Alckmin". NOVOS LIVROS Já com 60 livros no currículo, frei Betto está lançando três novos títulos: "Ofício de Escrever" (Anfiteatro), "sobre a arte da escrita"; "Parábolas de Jesus - Ética e Valores Universais" (Vozes), "uma atualização das parábolas do Evangelho"; e "O budista e o Cristão - Diálogo Pertinente (Fontanários), "longa conversa entre mim e Herodoto Barbeiro, budista praticante. Um texto favorável à tolerância religiosa".

Ex-prefeito de Cajazeiras tem os direitos políticos suspensos por cinco anos

Inelegível

Ex-prefeito de Cajazeiras tem os direitos políticos suspensos por cinco anos

O ex-prefeito de Cajazeiras Leo Abreu foi condenado por improbidade administrativa e terá que devolver aos cofres públicos a quantia de R$ 38.820,00. Ele teve também os direitos políticos suspensos por cinco anos. A sentença foi proferida pelo juiz da 8ª Vara Federal, Diego Guimarães. Na gestão de Leo Abreu, o município de Cajazeiras firmou o convênio nº 703766/2009, que tinha como objeto a promoção das festividades do São João 2009, sendo liberados recursos no valor de R$ 450 mil por parte do Ministério do Turismo.

Herman Benjamin e Rosa Weber: votos definidos contra Temer

Votos

Herman Benjamin e Rosa Weber: votos definidos contra Temer

É cada vez mais sólida nos meios políticos, em Brasília, e também em meios jurídicos, a convicção de que o presidente Michel Temer dificilmente concluirá o mandato que herdou com o impeachment de Dilma Rousseff, de quem era vice, há nove meses. A impressão sobre o destino melancólico de Temer ganhou força depois que ele passou a ser investigado por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da Justiça.