
Imagine as autoridades multarem alguém por alimentar pombos em plena praça pública ou proibirem a pessoa de sair de casa usando uma armadura medieval. Por mais improvável que pareça, leis como essas existem, e estão em vigor em diferentes partes do mundo. Embora muitas tenham raízes históricas ou culturais, outras parecem tão fora da realidade atual que mais se assemelham a enredos de comédia. Ainda assim, as autoridades incluem essas leis nos códigos legais e, em alguns casos, as levam a sério.
Nesta matéria, exploramos algumas das leis mais bizarras e curiosas que ainda estão em vigor em diversos países. Primeiramente, entre normas arcaicas e regras inusitadas que desafiam o bom senso, mostramos como o contexto local, a tradição e até o acaso, por exemplo, ajudaram a moldar legislações que, hoje, causam espanto e boas risadas ao redor do globo.
Algumas leis bizarras no mundo:
Cingapura: As autoridades proíbem as pessoas de mascar, vender ou portar chicletes, com o objetivo de manter a limpeza pública.
França: As autoridades proíbem batizar porcos com o nome de Napoleão Bonaparte, uma homenagem ao imperador.
Kentucky – EUA: É ilegal passear na rua com um sorvete de casquinha na bolsa, uma lei específica da cidade de Lexington.
Colorado – EUA: O estado proíbe as pessoas de coletar água da chuva, pois a considera sua propriedade.
Columbia, Carolina do Sul: É proibido cantar no chuveiro.
Inglaterra: A lei de 1313 que proíbe entrar no parlamento com armadura continua em vigor.
Zimbábue: As autoridades proibiram as pessoas de fazer gestos ofensivos ao presidente Robert Mugabe e à sua comitiva.
Myanmar: No parlamento, os civis devem cobrir a cabeça com um turbante.
Rússia: É aplicável multa por dirigir carros sujos.
Espanha e Itália: É ilegal andar de biquíni pela rua em algumas cidades, como Sorrento na Itália e Barcelona e Mallorca na Espanha.
Camboja: Não se pode usar pistolas de água durante as celebrações de Ano Novo.
Brasil (Rio Claro): Em 1984, as autoridades proibiram o consumo de melancia devido a uma suspeita — que mais tarde se revelou um mito — de que a fruta transmitia doenças.