O Brasil abriu 278.085 vagas de trabalho com carteira assinada em setembro, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Previdência.
O resultado, que corresponde ao nono mês seguido com mais contratações do que demissões no mercado formal de trabalho, é fruto de 1.926.572 admissões e de 1.648.487 desligamentos formais realizados no período.
O resultado mostra uma estabilidade do mercado formal de trabalho, com pouco mais de 7.000 novas vagas a menos do que em agosto. No acumulado de 2022, o Brasil já abriu 2.147.600 de empregos formais, com 17.614.259 contratações e 15.466.659 demissões nos nove primeiros meses do ano.
Com o novo saldo positivo de vagas de trabalho, o estoque de vínculos celetistas na economia nacional alcançou 42.825.955 postos, o que representa uma variação de 0,65% em relação ao estoque do mês anterior.
A sequência positiva do mercado formal de trabalho no Brasil surge em linha com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que mostram o desemprego no menor nível desde 2015 (8,9%), com 9,7 milhões de pessoas sem colocação profissional no trimestre encerrado no mês de julho.
Setores
Novamente, os dados mostram que houve geração de empregos em todos os cinco setores econômicos analisados pelo Caged, com destaque para o ramo de serviços, responsável pela abertura de +122.562 postos formais.
O saldo positivo foi distribuído principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+59.210 postos), administração pública (+21.559 vagas), alojamento e alimentação (+18.066 cargos) e transporte, armazenagem e correio (+15.869 empregos).
O comércio (+57.974 postos), a indústria (+56.909 vagas), concentrado na Indústria de Transformação (+54.123 postos), a construção (+31.166 cargos) e as atividades ligadas à agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+9.474 postos) também contrataram mais do que demitiram no mês.
Fonte: R7
Créditos: R7