Polêmicas

Dunga ainda não foi notificado da suspensão da posse

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O deputado estadual Carlos Dunga (PTB) disse na manhã desta segunda-feira (18) que ainda não foi notificado da decisão do juiz Márcio Accioly que determinou a suspensão da sua posse na Assembleia Legislativa. Ele afirmou que assim que for comunicado vai recorrer para tentar continuar na Casa de Epitácio Pessoa.

A suspensão da posse foi determinada por Accioly na sexta-feira (15) poucos horas depois de Dunga assumir na Assembleia Legislativa. O juiz acatou um pedido de liminar apresentado pela defesa do deputado Genival Matias (PTdoB), determinando a imediata suspensão da diplomação, como também os efeitos da posse. Matias é quem perde o mandato com a saída de Dunga.

Segurança admite que Paraíba é refém da violência
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O secretário de Segurança Pública, Cláudio Lima, disse que o problema da violência na Paraíba não se resolve do dia para a noite. Segundo ele, só com uma política continuada de gestão é que se pode obter bons resultados. “O desafio é muito grande. Nós precisamos dar uma resposta melhor, somos conscientes disso”.

Segundo ele, os resultados já começam a aparecer. Na atual gestão, os índices de violência caíram em alguns municípios do Estado. Ele reconhece, porém, que muita coisa precisa ser feita para a Paraíba voltar a ter segurança. “A gente não pode dizer que a situação está sob controle, mas a situação está progredindo para uma redução”, afirmou Cláudio Lima

Buba critica dependência da União
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Para o presidente da Federação das Associações dos Municípios da Paraíba, Buba Germano, as transferências de recursos federais para investimentos no Estado e cidades são importantes, mas não vão resolver as desigualdades. No seu entendimento, é preciso celebrar um novo pacto federativo com a redistribuição do bolo tributário.

“Se continuar o atual modelo com a concentração dos recursos na União, as desigualdades regionais vão continuar e os Estados e municípios com menos recursos vão continuar com dificuldade. É necessário um novo pacto federativo para repartir o bolo tributário e acabar com a dependência do governo federal”, afirmou Buba.