Foragido

Caso Kelton Marques: Justiça aceita denúncia do Ministério Público e empresário vira réu por morte do motoboy

A Justiça da Paraíba aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou Ruan Ferreira de Oliveira réu pela morte do motoboy Kelton Marques, de 33 anos, em colisão que aconteceu no Retão de Manaíra, em João Pessoa, em setembro de 2021.

Caso Kelton Marques: Justiça aceita denúncia do Ministério Público e empresário vira réu por morte do motoboy

 

A Justiça da Paraíba aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou Ruan Ferreira de Oliveira réu pela morte do motoboy Kelton Marques, de 33 anos, em colisão que aconteceu no Retão de Manaíra, em João Pessoa, em setembro de 2021.

A decisão da juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota, que foi emitida na última quinta-feira (21), entende que há indícios suficientes de autoria e prova da existência de crime.

A denúncia do Ministério Público da Paraíba foi oferecida no dia 5 de abril, pelo promotor Leonardo Pereira de Assis, da Promotoria de João Pessoa.

Ruan Ferreira de Oliveira está foragido. A decisão da juíza também aceitou um pedido, feito pela defesa de Ruan Ferreira, de restituição de bens do réu que haviam sido apreendidos pela Justiça.

Os bens são o Voyage de cor prata envolvido na colisão, um IPhone X preto, uma câmera fotográfica, uma caixa de som, além de carteira contendo todos os documentos dele e uma mala de roupas.

O entregador Kelton Marques morreu após ser atingido por um carro em alta velocidade, no Retão de Manaíra. Moradores da região afirmaram que a colisão aconteceu por volta das 4 horas da manhã.

A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas quando chegou a vítima já estava sem vida. Kelton Marques tinha 33 anos, duas filhas e morava em Santa Rita. Ele trabalhava em um restaurante que atendia nas madrugadas, e na hora do acidente já tinha terminado as entregas do dia e voltava para casa.

Com o impacto, a vítima chegou a ser arremessada e a motocicleta teve destruição total. O carro ficou parcialmente destruído. De acordo com o delegado do caso, Luiz Eduardo, latas de cerveja e substâncias entorpecentes estavam espalhadas pelo carro do motorista.

Imagens do carro do motorista foram divulgadas à imprensa, onde foi possível perceber que além de estar a 163 km/h, o sinal vermelho foi ultrapassado.

Fonte: G1PB
Créditos: Polêmica Paraíba