A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) apresentou nesta segunda-feira (22) o polêmico programa Future-se, proposto pelo Ministério da Educação, sob gestão do atual presidente Jair Bolsonaro (PSL). A apresentação do projeto, que ocorreria no auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), foi transferida para o Centro de Vivências, para comportar o grande número de pessoas que estiveram na assembleia universitária.
Detalhado através de slides produzidos pela reitoria, o projeto foi alvo majoritariamente de críticas pelas pessoas que discursaram: o presidente da Associação dos Docentes da UFPB, Cristiano Bonneau; a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba, Geralda Vítor; e a deputada estadual Cida Ramos (PSB) foram algumas das pessoas a se posicionarem contra.
Outra liderança, que não discursou, mas já se posicionou contra o projeto foi o ex-candidato a governador e atual presidente do PSOL na Paraíba, Tárcio Teixeira. Ele disse que o Future-se, apelidado de “Fature” por alguns movimentos sociais, representa perda de autonomia das universidades.
Notícias Relacionadas
Justiça Eleitoral
João Azevêdo prestigia posse de jurista Roberto D’Horn como juiz do TRE-PB
O novo juiz da Corte Eleitoral paraibana vai comandar o biênio 2024-2026.
Investigação
Câmara de Vereadores de Cajazeiras vai pedir oficialmente ao TCE e ao MP investigação de pré-candidata por acumulação de cargos e salários ilegais
A proposta é da bancada de oposição ao prefeito José Aldemir, composta atualmente por oito parlamentares.
Essa foi a primeira assembleia de uma série que será realizada em cada um dos centros para apresentar o programa. Depois, será aberto um fórum para decidir se a UFPB adere ao não ao Future-se.
Future-se
A minuta do projeto de lei do programa Future-se, criado pelo Ministério da Educação para mudar a autonomia financeira das universidades e institutos federais, pretende mudar trechos de 17 leis atualmente em vigor. A lista inclui a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; o Plano de Carreiras e Cargos do Magistério Federal; a lei que trata dos fundos constitucionais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste; as regras para isenção tributária de importações e as regras de deduções do imposto de renda.
O grande porém, que tem incomodado os setores contrários à proposta, é o trecho do projeto que “obriga” a Universidade que aderiu ao projeto a trabalhar com uma Organização Social escolhida pelo próprio MEC.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
