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'Eleitor está junto com Bolsonaro porque está com medo do PT', diz Alckmin

Segundo ele, as pesquisas eleitorais indicavam uma diferença maior entre ele e o ex-presidente Lula, que tentava a reeleição, daquela que foi registrada na abertura das urnas. 

Homem pede dinheiro ao candidato à presidência, Geraldo Alckmin (PSDB), durante campanha no Brás, em São Paulo.

Com 7% nas intenções de voto segundo a pesquisa Ibope, o candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, diz acreditar que pode ganhar as eleições porque tem menor rejeição entre os eleitores que o primeiro colocado Jair Bolsonaro (PSL).

Na entrevista ao Jornal da Globo, na madrugada desta quarta-feira (19), o candidato relembrou a disputa presidencial, em 2006. Segundo ele, as pesquisas eleitorais indicavam uma diferença maior entre ele e o ex-presidente Lula, que tentava a reeleição, daquela que foi registrada na abertura das urnas.

“Uma parte do eleitor está junto com o Bolsonaro porque está com medo do PT”, ressaltou o candidato.

O ex-governador de São Paulo falou que pretende fazer a reforma na Previdência Social logo no começo do governo. Ao ser perguntado sobre qual será a idade mínima, ele disse que ainda será definida em debate.

“Não vamos reduzir o teto de R$ 5.600 para R$ 4.000 como tem candidato querendo fazer. Vamos agir contra os privilégios que o trabalhador de menor renda paga”, explicou.

Questionado sobre educação, Alckmin afirmou que a avaliação do ensino em São Paulo caiu porque o MEC (Ministério da Educação) não inclui as escolas de ensino técnico. “Os alunos não são avaliados corretamente”.

O presidencial ressaltou que São Paulo tem a melhor rede de ensino técnico e tecnológico da América Latina e que três universidades do estado estão entre as melhores do mundo.

Alckmin também disse que pretende zerar a fila por vagas na pré-escola para que as crianças entrem no primeiro ano praticamente alfabetizadas. “Quero ser o presidente da primeira infância”, falou.

Sobre segurança, o presidencial explicou que pretende integrar as inteligências das polícias e Forças Armadas, investir mais em tecnologias e criar uma guarda nacional para ampliar mais rapidamente o controle das fronteiras. “Não produzimos violência, o nosso problema é na fronteira”, falou Alckmin.

Fonte: Folha
Créditos: Folha