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Wilson Filho comemora aprovação da PEC da Vaquejada que garante manutenção de 720 mil empregos

Wilson Filho comemora aprovação da PEC da Vaquejada que garante manutenção de 720 mil empregos
Wilson Filho, deputado federal (Foto: Walla Santos)

O deputado federal Wilson Filho (PTB) comemorou a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 304/17, que torna a prática da vaquejada legal. O parlamentar é coautor da proposta 270/2016, apensada à PEC que foi aprovada na noite da última quarta-feira (10) por 366 votos a 50 e precisa passar por um segundo turno de votação na Câmara Federal.  Ele destacou que a aprovação da matéria vai assegurar 720 mil empregos.

“Essa é uma vitória para o povo nordestino e vamos trabalhar para a sua aprovação em segundo turno. Além de ser nossa tradição cultural, a vaquejada gera emprego e renda para muitas pessoas e movimenta a economia de municípios do Nordeste”, comentou.

A Associação Brasileira de Vaquejada (Abvaq) relata que a atividade movimenta R$ 600 milhões por ano, gera 120 mil empregos diretos e 600 mil empregos indiretos. Cada prova de vaquejada mobiliza cerca de 270 profissionais, incluídos veterinários, juízes, inspetores, locutores, organizadores, seguranças, pessoal de apoio ao gado e de limpeza de instalações.

A Proposta de Emenda à Constituição é originária do Senado e não considera cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, como a vaquejada, se forem registradas como manifestações culturais e bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro.

No ano passado o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou que a realização dessa atividade símbolo da cultura nordestina, como inconstitucional, por entender que fere o direito ao meio ambiente e o bem-estar animal. Segundo o deputado, já existem alternativas para assegurar proteção e bons tratos aos animais nas competições. Para ele, muito já se evoluiu e cita como exemplos o uso obrigatório da cauda artificial, a proibição do uso de esporas e açoites e até as regras criadas para desclassificar os vaqueiros que maltratarem os animais.

Fonte: Click PB