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Ronaldinho Gaúcho explica o porquê nunca será treinador

Sem clube desde setembro de 2015 quando deixou o Fluminense, Ronaldinho Gaúcho está em Paris desde a última sexta-feira (27) relembrando a sua passagem pelo Paris Saint-Germain.

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Sem clube desde setembro de 2015 quando deixou o Fluminense, Ronaldinho Gaúcho está em Paris desde a última sexta-feira (27) relembrando a sua passagem pelo Paris Saint-Germain. Em entrevista exclusiva à Goal, o brasileiro definiu o clube como “sua casa”, apesar de não ter conquistado títulos durante a sua temporada entre 2001 e 2003 e revelou o motivo de nunca ser treinador: não irá suportar a pressão.

“Isso é algo que ainda me deixa triste [sem títulos]. Na minha época, havia uma boa equipe, com Okocha, Anelka, Aloisio. Foi uma pena que as coisas não saíram bem. Hoje, existem grandes jogadores e asseguro que jogar nesta equipe seria um prazer. Mas o meu tempo aqui foi o melhor da minha vida”, afirmou.

“Não posso assistir 90 minutos de um jogo, caso contrário, eu sofro. Gosto de ver os melhores momentos, os gols, por isso nunca vou me tornar um treinador”, completou.

A partida entre PSG e Monaco neste domingo (29) ainda contará com a presença do craque, que promete mexer com o coração dos torcedores.

Veja outros pontos da entrevista

Como explica a história de amor com o PSG?

“É algo que me deixa muito feliz. É verdade que há algo diferente em nosso relacionamento. É um clube que amo, eu não sei porque as pessoas gostam de mim aqui. Fico sem palavras quando vejo isso tudo. Sou um filho do PSG. Quando cheguei aqui, as portas da Europa foram abertas”.

Brasileiros no PSG

“Cada ano chega um brasileiro em Paris. É um pouco como a casa dos brasileiros na Europa . Estes jogadores estão fazendo bem para o clube”.

Você se vê trabalhando no clube algum dia?

“No momento, não me sinto pronto para isso. Talvez no futuro, mas não excluo a opção. Seria um prazer. Como eu disse, sou um filho do PSG e um filho sempre volta para casa”.

A imagem do PSG no Brasil mudou desde a sua saída?

“Sim. Podemos ver as camisas do PSG na rua agora.Trouxeram grandes jogadores”

Houve algum contato para trazê-lo de volta nos últimos cinco anos?

“Toda vez que alguém quiser falar comigo, precisa fazer através do meu irmão. Então, talvez, não fui informado. Quando saí do PSG as coisas aconteceram muito rápido: Barcelona, Milan, Flamengo… aconteceu muito rápido”

Os torcedores pedem muito pelo seu retorno…

“Estou em Paris desde sexta-feira e todo mundo fala: “Vem terminar a sua carreira aqui.”. Vamos ver”.

O Parc des Princes mudou muito desde a sua saída?

“Muito! É um grande estádio, é lindo. Muito bonito. É um momento diferente para mim, porque esta foi a minha primeira equipe na Europa. É um clube que tem crescido, mudou muito”.

Fonte: MSN