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Dermatologista apela que parlamentares paraibanos proponham redução de impostos no filtro solar

"É mais caro pagar tratamento de câncer, que retirar impostos dos produtos"

Dermatologista apela que parlamentares paraibanos proponham redução de impostos no filtro solar

augusto-almeida mohamed-azuisOs médicos Augusto Almeida e Mohamed Azzouz falaram sobre o cenário nacional e a intervenção política no tratamento de saúde. Em mesa redonda realizada no programa Master News, da TV Master, na noite desta quinta-feira, 05, os profissionais falaram do quanto as pessoas tem procurado consultas pelo SUS, devido a crise econômica que não permite mais que uma parcela da população mantenha planos de saúde privados.

Para Mohamed Azzouz, a expectativa é que a PEC que limita os gastos não seja tão danosa para a saúde e educação. Ele acredita que houve uma melhoria nas universidades e institutos federais quando o ex-presidente Lula estava no governo e afirmou que a pesquisa pode sofrer muito com a redução de investimentos pelos próximos 20 anos.

Augusto Almeida concorda com o colega, mas afirma que a PEC é necessária para reorganizar as contas do país e destacou que tratamentos médicos como os cuidados com obesos morbidos já tem sofrido, “muitas pessoas de classe média tem feito a cirurgia pelos planos de saúde, mas nós temos cerca de 100 mil obesos morbidos na Paraíba e não são realizadas mais que 100 cirurgias anuais pelo SUS”, declarou.

Especialista em tratamento de obesidade, Augusto Almeida destacou que o maior fator para haver tantos obesos no Brasil é a má alimentação da população que, mesmo disnutrida, alimenta-se principalmente de carboidratos e engorda muito.

Já o médico dermatologista Mohamed Azzouz reivindicou que um parlamentar paraibano proponha redução de impostos dos protetores solares, que são muito caros, para que a população tenha acesso a usar diariamente o produto, evitando que haja tantos casos de câncer de pele na população paraibana. “Se fosse mais barato, todas as pessoa poderiam usar e se precaver, tratar o câncer é muito mais caro que isentar os impostos do produto”, concluiu.
Créditos: Polêmica Paraíba