A presidente Dilma Rousseff (PT) disse na tarde desta segunda-feira, 18, que sente-se injustiçada. Em pronunciamento nacional, ela disse que “a injustiça se desenvolve quando se acusa alguém por algo, primeiro que não é crime e, segundo, acusa e ninguém se refere qual o problema”.
Dilma afirma que acompanhou os debates e não percebeu qualquer menção aos supostos crimes de responsabilidades dos quais é acusada e que é a única forma de cassar o mandato de uma presidente. “Eu me sinto indignada pela forma como tudo tem acontecido e pode parecer que eu estou insistindo em uma tecla só, mas vou insistir que não há crime de responsabilidade, os atos que me acusam já foram praticados por presidentes antes de mim e não foram considerados atos ilegais”, disse.
A presidente continuou dizendo que tem sido tratada com desigualdade: “A mim reservam um tratamento que não se reservou a ninguém, os atos que foram praticados, foram baseados em pareceres técnicos e nenhum deles beneficiam a mim, nenhum deles foi praticado tendo a mim como beneficiaria”.
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Ela admite que poderá deixar a presidência, mas afirma que mantém a consciência tranquila “porque pratiquei os atos, porque são comuns no exercício do cargo, levando em consideração pareceres técnicos e jurídicos e o presidente vem e assina, mas eu não os fiz ilegalmente, nem baseada em qualquer ilegalidade e tenho a certeza que todos sabem que disso, é interessante que não há contra mim nenhuma acusação de desvio de dinheiro ou de manter contas do exterior, e as pessoas que têm as contas presidem as sessões que cassam a presidente da República”.
Dilma seguiu dizendo que “sinto-me injustiçada também porque tenho governado, nos últimos 15 meses, num clima de instabilidade e tem praticado contra mim o ‘quanto pior melhor’ e isso se expressa com as pautas bomba que criam um quadro de problemas que inviabilizam as ações do governo”.
https://www.facebook.com/DilmaRousseff/videos/1105630322823891/
Créditos: Polêmica Paraíba
