Política

Ministro Jaques Wagner diz que Eduardo Cunha mentiu ao falar sobre barganha com o governo

Ministro Jaques Wagner diz que Eduardo Cunha mentiu ao falar sobre barganha com o governo

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O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou nesta quinta-feira (3) que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mentiu ao dizer que o deputado André Moura (PSC-SE) foi levado pelo ministro para uma reunião com Dilma nesta quarta.

Cunha convocou entrevista coletiva mais cedo para afirmar que Wagner tinha levado Moura até Dilma e que a presidente havia proposto que o presidente da Câmara desse apoio à CPMF em troca de votos do PT em favor dele no Conselho de Ética.

“O presidente da Câmara mentiu porque ele afirmou que ontem o André Moura foi levado por mim à presidente da República”, afirmou Wagner.

“O deputado André Moura não esteve com a Dilma. Esteve comigo. Eu sempre discuti com ele [Moura] como emissário do presidente da Câmara. Discuti pauta econômica: a DRU, a CPMF, repatriação. Sempre discuti com ele uma pauta que chamo de Pauta Brasil”, continuou o ministro.

Em outro trecho da entrevista, Jaques Wagner classificou o processo de impeachment da presidente Dilma como “artificialidade” de quem, como se diz no futebol, “perdeu no campo e quer ganhar no tapetão.”

Um dos principais conselheiros políticos de Dilma, o ministro também afirmou que não é obrigado a ser “verdadeiro” com alguém que usa o poder para “paralisar o país e paralisar a vida do Congresso Nacional.” Wagner relembrou que Cunha anunciou que prorrogará a CPI da Petrobras, “como sempre, sua única ferramenta de ameaça”.

“Mas eu estou muito tranquilo, e quero reafirmar aqui: quem mentiu foi o presidente Eduardo Cunha”, completou.

Segundo o ministro, a presidente Dilma convocou para a tarde desta quinta uma reunião da coordenação política do governo, grupo que se reúne semanalmente para avaliar o cenário político e definir as estratégias que o governo adotará nos próximos dias.

Em outro momento da entrevista, Jaques Wagner classificou o processo de impeachment da presidente Dilma como “artificialidade” de quem, como se diz no futebol, “perdeu no campo e quer ganhar no tapetão.”

Um dos principais conselheiros políticos de Dilma, o ministro também afirmou que não é obrigado a ser “verdadeiro” com alguém que usa o poder para “paralisar o país e paralisar a vida do Congresso Nacional.” Wagner relembrou que Cunha anunciou que prorrogará a CPI da Petrobras, “como sempre, sua única ferramenta de ameaça”.

“Mas eu estou muito tranquilo, e quero reafirmar aqui: quem mentiu foi o presidente Eduardo Cunha”, completou.

Segundo o ministro, a presidente Dilma convocou para a tarde desta quinta uma reunião da coordenação política do governo, grupo que se reúne semanalmente para avaliar o cenário político e definir as estratégias que o governo adotará nos próximos dias.